POEMINHAS DA LAGARTIXA

AVENTUREIRA

A lagartixa cotó assim era chamada

E mesmo assim vivia aprontando

Tentava esconder seu defeito

Que era a ponta da cauda cortada.

Mesmo assim vivia a aventureira

Pegava carona nas franjas do vento

Caia no meio de um jardim

No canteiro de dona roseira.

Que furiosa começava a reclamar

Que a queda machucou suas pétalas

A lagartixa saia de fininho

Antes que as flores viessem lhe atacar.

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A FUJONA

Quando o dia ainda começava a se espreguiçar

Esmeralda escapava pela janela

Saia para mais uma das suas estripulias

A tardinha ficou cansada de tanto andar.

O céu escureceu a chuva caiu

A lagartixa se encolheu num tronco

Já estava toda encharcada

A noite chegou ela nem viu.

Com medo ficou pensativa

O frio começava a congelar

Queria sua caminha quente

A chuva só aumentava.

Quero a minha caminha

Era obrigada a passar a noite ali

Prometeu que tomaria juízo

Nunca mais fugiria sozinha.

Irá Rodrigues

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TINHA QUE SER A LAGARTIXA

A lagartixa arteira

Foi ver televisão

Quando ouviu um trovão

Derrubando a casa inteira.

A pobre da lagartixa tremia

Correu em disparada

Estava tão assombrada

Que nem viu o que acontecia.

Achou que era trovão

Mas de longe viu o gigante

Era um enorme elefante.

Ficou por ali tremendo

Se por ele fosse pisada

Coitada seria esmagada.

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irá rodrigues
Enviado por irá rodrigues em 17/05/2021
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