UMA ROSA DE PRESENTE PARA CECÍLIA

Era um vez...

Na cidade de Campo do Tenente,

Interior do Parará,

Que quer dizer:

“Rio semelhante ao mar”

Na língua tupi,

Que até hoje é falada

Entre parentes

E ninguém sabe

Porque ninguém diz nada.

Uma bela menininha

Conhecida carinhosamente por Ciça

Apelidada deste seu nascimento,

Outros chamavam-na por Ceiça,

Mas seu nome era Cecília,

Que falava português e polonês

Nas ruas da cidade

Em casa, e em todos os lugares

Por onde passava

Cheia de graça

Cantarolando

E melodiando como os pássaros

Que sempre acompanhavam-na.

A cidade era pequenina,

Muitos diziam que era distrito,

Tinha um posto telefônico,

Um mosteiro religioso

Da ordem cisterciense,

Uma praça, um coreto,,

Uma quitanda,

Escola e poucas casas,

Nas Ruas todos conversavam

Até as seis horas da tarde,

E todos eram felizes naquele lindo lugar,

Onde todo era lúdico,

Como a doce Cecília.

Num dia nublado de domingo

A garota vestida de azul

Com laços brancos

Sustentando suas tranças

Que chegavam a Cintra,

Sapatinho dourados

E um broche lindo

Representando a sagrada família,

Foi com seus pais passear

Na cidade de Mafra

Porque era seu aniversário,

Quando lá chegaram

O dia começou a brilhar

Pois a doce Cecília logo ganhou

Uma margarida

Da simpática prima.

Retornaram para Campo do Tenente

No final da tarde,

Ela contente estava com a rosa que ganhara

Pois a doce garota sempre sonhara

Recebendo ma rosa

No dia do seu aniversario.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 24/03/2022
Código do texto: T7479764
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