* O primeiro namorado *

O primeiro ficante ou namorado nem sempre é o primeiro amor, comigo não aconteceu uma história diferente das inúmeras que a gente ver começar e terminar todo dia. Afinal também sou humana e corro todos os riscos que a vida apresenta.

Uma amiga chamada Eunice, apresentou-me para um rapaz chamado Carlos, que ela era a fim dele, a gente conversou, ficamos amigos e Carlos não cansava de me elogiar, na frente de Eunice sua eterna apaixonada.

Ambos não namoravam, mas eu ficava sem jeito pedindo para ele parar com os elogios, que me deixavam encabulada e Eunice não gostava disso. Ela começou a desconfiar dizendo que eu estava dando em cima do rapaz que ela gostava, na verdade eu não estava dando em cima dele, mas ele sempre dava suas investidas. Nossa amizade ficou um pouco abalada.

De tanto ela desconfiar e dizer tal bobagem, resolvi ficar com ele. Pensando que ia fazer mal a ela.

Quanta bobagem! Quem se deu mal fui eu, uma adolescente de catorze anos, ele um rapaz maduro e experiente de 24 anos. Agarrava-me, apertava-me contra seu corpo e beijava-me com sofreguidão e experiência, me apaixonei completamente por ele, pensando até em me casar.

Um dia encontrei-o aos beijos com ela, e percebi que o mesmo era um cafajeste que diz para toda mulher que a ama, mas na verdade ele não ama ninguém, talvez ame somente a si mesmo.

E assim aconteceu o meu primeiro relacionamento e a minha primeira desilusão amorosa. Meu primeiro ficante, namorado e amor, era um grande traíra e conquistador barato.

Claudia Pinheiro
Enviado por Claudia Pinheiro em 16/09/2012
Reeditado em 16/09/2012
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