O noivo que fugiu "para pescar"

Conforme noticiado no jornal “Folha”, de Ribeirão Preto (SP), na edição do dia 28 de julho de 2010, a cidadã Sueli de Lourdes Andrade Casarotti, 49, viúva de Antônio de tal, vivia junto, maritalmente, há quatro anos com o pedreiro Antônio Mondim, 47. Resolveram então se casar. O enlace se daria no dia 17 de julho de 2010, às dez horas da manhã, no Cartório Civil de Ribeirão Preto, cidade que dista 313 km de São Paulo. A noiva (e viúva) havia herdado de seu marido, falecido há cinco anos, um carro Scort, uma moto de 300 cilindradas e um montante em dinheiro, de R$ 19.000,00. Óbvio que tais recursos poderiam ser alvo da cobiça de homens gananciosos, mas acreditava muito no seu amor Antônio. Portanto, depois de quatro anos juntos, resolveram que era chegada a hora de se casarem. A noiva Sueli disse que havia estado com ele na sexta feira, véspera do casamento, por volta do meio dia; depois, disse ela, foi a um salão de beleza, cuidar-se para o casamento no dia seguinte. Ela só retornou à sua casa, por volta das 20:00 horas; e notou que nem o noivo, nem seus pertences, estavam na casa. Ocorre que o noivo Antônio desapareceu na véspera marcada para o casamento. Desesperada, a noiva deu parte na delegacia de polícia de Ribeirão Preto (3º Distrito Policial).

Segundo foi revelado, a noiva Sueli fez uma denúncia de desaparecimento de pessoa e de dinheiro (R$ 19.000,00). O pedreiro procurou a polícia depois de duas semanas, informando que ele também era dono da metade do dinheiro, pois havia feito um acordo com a noiva de que, depois de casados, eles abririam uma poupança conjunta, onde ele ficaria com a metade do valor aplicado. Questionado pela polícia, Antônio afirmou que não havia fugido, apenas havia ido pescar e tinha levado o dinheiro e o carro. A moto, ele avia deixado na casa de um amigo. Ele afirmou aos policiais que resolveu ir pescar após discutir com Sueli, porque ela não queria a presença dos pais dele na cerimônia do casamento.

Depois do depoimento, o noivo Antônio foi até sua casa e teve um “entendimento” com Sueli. E fizeram as pazes! Remarcaram o casamento para o dia 31 de julho de 2010. Procurada pelos policiais para se explicar sobre o desenrolar do caso, a noiva Sueli aproveitou para retirar a queixa de furto e de desaparecimento. De acordo com o explicado pelos policiais, a denunciante teria dito que:

-"Todo casal tem problemas, resolvemos o nosso. Vamos ser felizes".

O “noivo” que a acompanhava, teria dito que:

-“Estamos felizes agora. Colocamos todos os pingos nos is” e resolvemos os problemas na base da conversa.

Cumpre informar que o casal ainda está casado e morando juntos; informamos também que, para a segunda cerimônia que efetivamente ocorreu, a família do noivo foi oficialmente convidada.

ACAS
Enviado por ACAS em 28/11/2016
Reeditado em 28/11/2016
Código do texto: T5837652
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