BONECA DE PANO
 

Minha boneca de pano,
De “bruxa” mamãe chamava.
Eu juro, não há engano,
Como uma filha, eu a amava.
 
O vestido, um lindo modelo
Enfeitadinho de fita,
Outra fita no cabelo.
Ela era mesmo bonita!
 
Tinha dedinhos nos pés
E nas mãozinhas também,
Nos dedinhos, dois anéis.
Lembrar dela me faz bem.
 



Rosa Regis
 
Natal/RN – 18.02.2012




É mais um presente, dos Bons! que ganho de um amigo.



PARA UMA BONECA DE PANO
 
 
A boneca de pano do passado,
Empertigada num belo vestido,
Cheio de flores, muito colorido,
Um laço, no cabelo estirado.
 
Os pés de bailarina com calçado,
Sapatos também eram bem floridos,
Nas mãos belos anéis distribuídos,
Boca vermelha e olhar espantado.
 
Não sei porque teria tanto espanto,
Pela face tão cheia de encantos,
Brinquedo principal de uma criança.
 
Que embora no presente ainda exista,
No sonho do adulto ela persista,
Guardada com carinho na lembrança.
 
 
 

Para acarinhar a Boneca de Pano,
Da Mágica poesia
da poeta maior Rosa Regis.

 
 
Fernando cunha lima.
01-04-2020, jampa.
Para o texto: BONECA DE PANO (T6163627)