Capítulo 17

Os céus de Leprovitz,rumo a montanha onde se localiza Negris Cordis,enegrece-se com a horda de bruxos que estão sobre a cidade. Todos vão ao lugar comum:apresentarem-se aos cidadãos de Leprovitz. No ar, as gargalhadas mais sinistras e horripilantes que jamais se ouviu na face da Terra. _Rá,rá,rá. Todo o poder aos bruxos!. _Rá,rá,rá. Em Leprovitz... . _Isso. Por favor,assentem-se. Iremos iniciar brevemente._diz o assessor. _Começa logo!. Não temos o dia inteiro!_resmunga um ancião. _Está bem. Está bem. Todos estão aqui?. Certo. O problema é sério. Devemos tomar todas as providências... . Neste exato momento de fala do assessor,no meio da sala de reuniões,eis que surge uma névoa negra e no meio dela,aparece um ser ser horrendo. Horripilante mesmo. _Povinho de Leprovitz. Me chamo Malevolus Bruxis II. Tenho a resposta a seus intentos. A água que desapareceu,fui eu quem a tomou. Precisava dela para meus encantos. Se vocês querem-na de volta,ela está bem ali_e a feiticeira aponta para uma montanha_lá fica Negris Cordis,meu castelo. É lá que estão as águas. Vão buscá-la,mas advirto-os: não será fácil. Sugiro que vocês levem um exército. Estarei esperando-os. Rá,rá,rá. E num instante,Malevolus esvanece-se em meio as gargalhadas numa nuvem de fumaça. O povo fica estupefato. _E então?. O que estamos esperando?. Vamos deixar essa feiticeira tomar nossas águas?. Vamos nos render?. Deixar Leprovitz sumir do mapa?_encoraja o prefeito à seu povo. _Não!_respondem em coro. _Então sugiro que lutemos para recuperar o que é nosso!. E que Bendarus nos proteja!. _Bendarus!. Bendarus!. Bendarus!._exclama o povo e seu brado faz-se ouvir até os confins de Leprovitz como se um terremoto poderoso com magnitude de assolar cidades. <i>Que Bendarus esteja com vocês!.</i>