AMOR SOBERANO CAP 2

2

Leônidas aperta a mão do comprador de mais uma propriedade que conseguira ás pressas livrar do embargo posto por um advogado desconhecido.

- Foi um grande prazer ter feito negócio.

- O mesmo digo eu, muito obrigado.

- Oras. O homem sai e assim Leônidas desfaz seu sorriso amarelo que continha em sua face enbranquiçada.

- Oi.

- Alguma novidade?

- Ainda em mistério.

- Droga, que raios é isto. O homem joga as coisas de sua mesa.

Cleuza olha ali para ele que range os dentes em raiva.

- Por favor, se controle.

- Como quer que eu me controle, como pode um advogado imbecil bloquear tudo, tudo.

- Ainda temos uma salva.

- Como assim?

- Já dei ordens, temos 2 caminhões com produtos de uma das lojas, estes não foram incluídos no bloqueio.

- Ficou louca, logo a policia estará no nosso encalço.

- Não, ja lhe disse fique tranquilo.

- Será que posso confiar?

- Sim.

- Me diga, ja tinha isso em mente?

- Lógico, sabia que poderia acontecer algo do tipo por isso decidi faze-lo.

- Esta certo.

Leônidas abraça ela e surge um beijo lascivo entre os dois logo interrompido por batidas á porta.

- Entre.

Elza entra ali junto de 1 homem e 1 menina.

- O que foi?

- Trouxe a bruxa sr.

- Ainda bem, algo inteligente feito.

- Olá Leônidas.

- A quem devo apresentar-me?

- Sou Kelly, vai querer meus serviços?

- Para ontem garotinha. A menina senta frente a ele com o auxilio do homem que a acompanha, este coloca a toalha vermelha e um espelho preto neste.

- Agora me dê algo relacionado as suas dúvidas por favor. Leônidas lhe entrega uma pasta com papéis que foram assinados por Francisco, seu pai.

- A verdade é algo fabuloso, não, tenha tudo que puder em suas mãos e logo, uma falange vem em tua caça, nem queira usar a lâmina de Adão, ela pode ser tua sentença, seu destino ainda pode ser mudado.

- Como?

- Tenha em mãos seus sacrificios.

- Não entendo.

- Entende, você sabe muito o que estou lhe dizendo.

A garota tira os óculos que traz e de seus olhos surgem chamas que provocam um mal estar em Leônidas que acaba por desmaiar.

- Leônidas, mestre. Ele acorda, a garota e o homem já sairam, ali a sua frente Elza.

- Prepare o nosso grupo.

- Já o preparei sr.

- Devemos estar prontos.

- Sim Mestre.

Osvaldo termina a reunião com os ultimos acertos sob o confronto ao renegado recém formado clã de Leônidas.

- Então será quando?

- Esta noite.

- Òtimo.

Um rapaz entra na sala com o suco predileto deles e um telefone fixo em longo fio.

- Para a senhora.

- Obrigado Antônio.

Juliana sai da mesa deixando Osvaldo a beber junto de seu filho, logo ela retorna.

- O que houve?

- Leônidas teve com a bruxa Kelly.

- Sabia que iria acontecer.

- Agora ele deve estar a juntar os mercenários.

- Ruim para ele, sabemos muito bem que estes não são nada confiáveis.

- Tenha cuidado Osvaldo.

Uma moça entra ali e fala algo ao ouvido de Juliana que após ouvir a dispensa.

- Tem uma visita.

- Quem?

Ali na sala esta Teresa que tem nos braços Fernando, Osvaldo a olha com tanto desejo, Juliana entende o que esta acontecendo e sai com o garoto sob os protestos deste que quer por tudo ficar junto aos pais.

Ela porém o vence com a desculpa de leva-lo a conhecer os gansos da propriedade, Osvaldo mais que depressa leva sua esposa para a suíte e ali se entregam aos prazeres.

Leônidas já tem agrupado mais de 80, porém sabe que boa parte esta ali somente pelo valor oferecido o que faz em si ter uma certa desvantagem já que os vampiros respeitam muito o sentido que é uma família, o clã é muito honrado entre eles.

- Fique tranquilo nós venceremos.

- É, pode ser que sim. Elza sente ali um extremo desconforto e total falta de confiança.

Uma loira de corpo bem sensual vem a ele num vestido colado 2 dedos acima dos joelhos e uma fenda agradabilissima aos olhos masculinos.

- Você é Marina?

- Sim.

- Sabe o que fazer?

- Sim mestre.

- Não podemos perder tudo.

- Fique tranquilo sei muito bem como e quando o fazer.

3

José Carlos recebe os dividendos pelo seu trabalho junto á justiça em Pres. Prudente, fazendo valer a vontade de Osvaldo e o clã secular junto aos deixados por Francisco.

- E o que eles pretendem?

- Vão vir com tudo.

- E quando será?

- Esta noite.

- Vença pelo bem maior, o nosso clã secular.

- Fique tranquilo Leônidas saberá e sentirá minha ira.

- Que assim seja.

O advogado sai da sala e Juliana entra junto de Teresa.

- Estamos prontos.

- Sim, iremos daqui 2 horas.

- Tudo bem.

Fernando anda pelo corredor sozinho até parar diante a uma porta verde que sempre estivera trancada porém agora esta esta entreaberta, ele ouve vozes vindo de dentro mas são longíquas ele empurra a porta e se depara com uma escadaria para baixo, desce aos poucos e a cada passo dado melhor o som das vozes.

Ao final um médio corredor com algumas portas de ambos os lados sendo que todas estão abertas, o menino á boca seu paninho de cheirinho e anda ali amendrontado por aquele corredor, já na primeira porta avista algumas mulheres se trocando e sendo que todas tem diversas tatuagens em seus corpos, a segunda porta alguns homens também se trocando e com tatuagens, na terceira porta, 2 velhas mexem um enorme caldeirão preto, ao redor delas alguns gatos a miar e nisto uma delas coloca dentro do caldeirão alguns pedaços majestozos de carne suína que fazem os felinos ali miarem bem alto fazendo o garotinho se assustar e correr mais adiante, a quarta porta, diversas armas, pistolas, arcos, flechas, bombas entre outros, ali sentado á mesa um senhor de face rústica que mais lembra um homem das cavernas.

- Olá garoto.

- Oi.

- O que faz aqui?

- Só queria...

O homem aperta um botão abaixo de sua mesa e sai indo a Fernando.

- Quem é o seu pai?

- Osvaldo senhor.

- Ah sim, nossos hóspedes, então você deve ser Fernando?

- Sim.

- Prazer sou Aguiar.

- Aguiar?

- Sim a seu dispor.

Fernando é pego pelo homem no colo que brinca com o garoto e o faz sorrir muito.

- Me desculpe Aguiar, esqueceram a porta de acesso aberta.

- Nada, o menino é forte e corajoso.

Teresa pega o filho que sorri ao ve-la, Juliana agradece novamente ao homem e assim retornam para o piso acima.

Na sala, Osvaldo questiona o por que de Fernando ter saído e ido para o calabouço.

- Calabouço pai?

- Sim, apesar de não ser mais usado para estes fins ainda assim é um lugar não bom para ti filho.

- Me desculpe pai.

- Claro que sim filho. Teresa vem ao garoto e o toca na fronte que o faz sorrir, logo vem uma jovem com o suco, o menino toma tudo e logo adormece.

- Meu lindo.

- Agora vamos deixa-lo no quarto.

- Sim.

O casal segue para o quarto onde deixam Fernando repousando no berço.

Antônio chega ao casarão onde Juliana já esta reunida com cerca de 50 dos germanicos.

- Estamos prontos.

- Sim. Osvaldo e Teresa junta-se a eles, logo Aguiar para ali frente a eles com um super ônibus todos entram e assim como o carro que trouxera Osvaldo e os seus, este diminui drásticamente as suas dimensões ficando menor que um Fusca e logo sai dali em alta velocidade.

Menos de uma hora e o ônibus já se encontra estacionado em um lugar afastado de habitações o grupo fora todo espalhado em uma construção abandonada de um futuro hospital.

Leônidas chega com os seus no horário marcado.

- Leônidas.

- Osvaldo.

- Por que, por que fez tudo isso, por que matou Francisco?

- O velho tinha de morrer para que a nova ordem nasçesse.

- Você é um louco, isso sim.

- Igual a ti. Logo eles duelam ali, suas garras surgem no lugar das unhas e ambos são feridos em diversos lugares de seus corpos.

Teresa surge com uma ferramenta em formato de disco com 3 lâminas afiadas.

- O que é isso?

- O disco de Eva. Imediatamente ela faz seus golpes e ali dezenas do clã de Leônidas são mortos, a luta ali é sangrenta entre os clãs e ambos tem perdas.

Leônidas se vê ali cercado pelos germanicos, Osvaldo se aproxima dele.

- Clama, você não fará nada de ruim comigo.

- Você sabe o que tem de lhe acontecer.

- Não, Osvaldo você é meu irmão.

- Eu também pensava assim até você matar Francisco.

- Não. Osvaldo lhe corta dois dedos e Leônidas corre para um canto, Teresa se aproxima dele com o disco de Eva mais é barrada por Osvaldo.

- O que houve?

- Deixe-o.

- Tem certeza?

- Sim.

Ela guarda o disco sob o olhar aterrorizante de Leônidas, sob ordem de Osvaldo todos ali saem levando os seus feridos e mortos.

- Nunca mais quero ve-lo Leônidas ouviu bem, á partir de agora é um rejeitado jamais terá um lugar neste ou qualquer outro clã.

Osvaldo desaparece deixando Leônidas ali no canto em pavor e ódio, ele torna-se uma criatura e solta urros de raiva.

- De tudo ainda vives.

- O que veio, por que agora?

- Deixe de ser infantil, esta vivo não está?

- O que quer?

- Venha comigo, vou te tratar.

- Por que eu iria?

- Por que acabaste de perder tudo e se tornou um nada.

Marina ajuda Leônidas a levantar-se andando em dificuldades ele vê Elza e Cleuza ali mortas, ele tenta resgata-las sem sucesso, já que Marina o impede.

- Elas já não existem agora tem mais é cuidar de ti.

Sob influência de magia eles desaparecem.

No casarão todos ali comemoram a vitória, Teresa fica isolada ao ver o campo pela janela.

- O que foi amor?

- Deveria te-lo matado.

- Ela já esta morto.

- Será?

- Querida o orgulho é tudo de mais precioso para nossa raça.

- Confia muito nestes ditos antigos.

- Vá, fique contente.

- Vou ver nosso filho.

- Tudo bem.

Teresa segue para o quarto passa por Juliana que a cumprimenta, Osvaldo demonstra alegria pelo ato de vitória, assim a porta é aberta e todos ali ficam em silêncio.

- Onde está Teresa e o garoto?

Ali diante de todos estão Teodoro e Lindomar.

- Teodoro o que faz aqui?

- Vim parabeniza-lo e a todos aqui além lhes dar as novas.

- Novas, que novas?

- Francisco esteve conosco um tempo atrás.

- Como, quando?

- Ele deixou uma carta.

- Carta?

- Segundo seus desejos ele decidiu que á partir desta próxima lua nova, nós os Gled’s teremos total direito sob os seculares e seus consórcios.

- Como, por que?

- Aqui esta a carta, quer le-la?

- Sim. Osvaldo reconhece ali a letra de Francisco mais ainda fica sem entender o por que daquilo.

- Amanhã quero você Osvaldo a caminho da Europa e Teresa irá com o garoto por um tempo para os EUA.

- EUA?

- Sim, ordens dos Gled’s.

17082018.......................

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 23/08/2018
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