CLOSED/FECHADO CAP 2 - TERROR DE IONE AZ E PAULO FOG

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O que você precisa, eu preciso também?

1997 - Celma sai até ao poste próximo de seu comércio macabro, ali deixa 3 sacos grandes com lixo e algumas sacolas.

Santo Anástacio SP - Algumas moças vem de um culto religioso a conversarem alto, por volta das 23 horas passam frente a um terreno baldio.

- Estão sentindo?

- O quê?

- Sei lá, o cheiro de salgados.

- Não.

- Senhor Deus,deve ser minha imaginação.

- Nada irmã, é fome mesmo. Risos.

Assim elas seguem para suas casas, logo depois, 1 casal com a filha em vestido vermelho de laço na cintura de mesma cor, para diante ao lixo.

- Olhe mãe, uma boneca.

- Deixe isso ai, não esta vendo querida, é lixo.

- Sim mãe. A menina joga a boneca de volta ao lixo, a mesma ali destroçada.

Logo depois um gato vasculha o mesmo lixo e sai com um pedaço de carne na boca.

Dentro de um salão escuro, 2 jovens tentam encontrar a saída dali.

- Já acharam, meninas?

- Por favor, nos deixe ir.

- Bem, não sei se posso.

- Claro que pode, por favor. Uma delas já em choro segura forte a mão da amiga que tenta se acalmar.

- Moço, nos deixe ir e lhe prometemos, não iremos dizer nada disso a ninguém, tem nossas palavras.

- Acho que não.

Agora o grito impera ali, elas correm sem soltarem as mãos até encostarem em uma parede, ali vão tateando em busca de uma porta.

- Encontrou?

- Nada.

- O que vai acontecer?

- Vamos ter fé, sairemos dessa.

- Também idiota eu, o que eu tinha de te acompanhar até aquele bar.

- Como?

- foi o que eu disse.

- Eu acho que não estamos mais naquele bar.

- Tanto faz, de nada valem suas suposições afinal, senão acharmos a maldita porta vamos ser mortas.

- Nós vamos sair.

- Tomara. Em mãos dadas continuam a tatear quando uma delas sente em suas pernas algo, ela grita de pavor.

- O que foi Márcia?

- Tem alguém passando a mão em mim.

- Então é isso, é este o tipo de jogo, que este tarado quer.

- Por que não diz logo.

Uma delas ao tatear encontra uma maçaneta.

- Achei.

- Glória, obrigado.

- Deus amanhã irei direto a uma igreja agradecer.

- Vamos embora.

- Sim Nilza.

Nilza mexe a mesma e nada.

- O que houve?

- Esta trancada. Mais gritos e choros até uma voz surgir.

- Parabéns, encontraram a porta.

- Abra para a gente, por favor, este foi o trato.

- Sim, mais um pequeno detalhe.

- Que detalhe?

- A chave que abre esta porta esta ai no chão pertinho de vocês, melhor da porta.

- Cretino.

- Vamos moças, o tempo de vocês esta indo para o fim.

- Nojento.

- Obrigado.

Elas abaixam e ali de joelhos procuram pela chave, logo sentem um liquido correr pelo chão, elas se desesperam com aquilo, aumentam a angústia diante a caça por aquela chave de suas liberdades.

- Achou?

- Nada.

- Tem certeza que esse cafajeste jogou aqui?

- Vai saber, este doente dos infernos.

Mais procura e Márcia grita de dor.

- O que foi?

- Algo me mordeu.

- Como?

- Sim, fui mordida.

Logo Nilza também grita de dor.

- Desgraçado, vá se fuder.

Mais mordidas e o pior acontece.

- Infelizmente o tempo de vocês terminou. Luzes acesas e ali na frente delas 3 criaturas com garfos e facas e 1 delas com a chave da porta.

- Me dá esta maldita chave, seu monstro nojento dos infernos, agora. Grita Nilza avançando neste.

A criatura lhe finca um garfo no olho da mulher que grita em dor.

- Meu Deus, vocês não são humanos, são monstros.

A outra criatura sobe em Márcia e crava nas costas dessa o garfo e a faca no seu pescoço, o sangue suga Márcia que grita vendo ali a sua inevitável morte.

- Por favor, mais educação e respeito com a comida meus lindos.

Em um mesanino ali, Celma, Aguiar e Afonso olham para baixo.

Márcia tenta se levantar, mais já sem forças, Nilza ali rola no chão em dor lancinante.

- Sabe o que me deixa alegre é ve-los assim, meus lindos filhotes tão felizes com o seu alimento.

As duas ali são esfaqueadas e golpeadas a garfadas até a morte.

- Terminado a refeição, limpe tudo Afonso.

- Só eu?

- Sim, afinal você merece este castigo.

- Ainda não vejo o por que disso.

- Mais eu sim.

- Tá.

- Esqueceu-se, quase perdemos um alimento.

- Aquele negro insolente.

- Não fale mau do alimento.

- Perdão.

Minutos depois, Aguiar leva as criaturas para o quarto, todos sujos de sangue e ainda com ossos e pedaços de carne na boca emãos.

Celma intervém no corredor.

- Não, não, nada disso, proibido levar alimentos para o quarto.

Os filhotes tentam um resmungo ali mais logo se deparam com um olhar altivo, sério.

Em silêncio vão para se lavar e no lixo é jogado os lanchinhos destes.

Afonso termina a limpeza, com uma máquina de lavar á pressão, lava tudo com ajuda de sabão e outros produtos quimicos, logo todo aquele salão nem parece com o palco de barbáries que fora ali.

Aguiar termina a limpeza do bar e abre a câmara fria de onde retira caixas de frutas que coloca num freezer de porta de vidro, já ia apagar as luzes dali quando se lembra de guardar mais alguns frios na câmara que é aberta novamente, ele entra ali e deixa os produtos numa bandeija plástica, acima

disso pendurado em ganchos de metal, 3 rapazes nús e mortos, a porta dali é fechada.

24092018...........................

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 26/09/2018
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