ONDE NASCE O ANO NOVO
Rolei na cama, minha cara agora tá frente pra parede de cor azul, de meu quarto, mesmo dormindo percebo que esse sono é mesmo dos profundos, essa parede parece com uma tela de cinema.
Frente a frente comigo, eu via acontecer, parecia esses preparativo de passagem de ano, tudo era real, diante de mim acontece tudo isso, é muito bonito essas estampas, vejo neves, as casinhas todas com o telhado branco, as ruas forrada dessa camada de gelo em flocos, que lugar mais diferente!... será que se trata desse planeta que vivo? Tenho minhas dúvidas, preciso acordar pra ver se estou dormindo.
Eu falava comigo mesmo, como se fosse dois eu, mas é de admirar, tudo é fantasioso e tudo se movimenta como se fosse gente, veja aquele... parece duende, está vindo em minha direção é um homenzinho de pouco mais de um metro e vinte de altura, senhorzinho de quase uns sessenta anos, parece que vai falar comigo, parecia que tocaria minha mão, quando fui firmar a mão recusou me cumprimentar, só aproximou e disse:
- Vim te acolher... precisa de ajuda?... Eu sei o que você veio procurar aqui, consigo capitar seus pensamentos.
Respondi com outra pergunta.
- Como assim? Não sei nem porque estou aqui, vim correndo do ano de 2020, lá tá muito perigoso, muitas mortes... a propósito, como você se chama?
O doende foi logo me chamando atenção, me passou um pito:
- Não pergunte meu nome, não tenho nome, aqui somos todos numerados conforme o tempo passa, chame-me por números e também não me pergunte meu número, quando chegar a ocasião certa lhe direi, mas vou te adiantar, esses números que disse, são todos referente ao tempo, hora, minut....
- Vamos logo, vim te buscar, não posso demorar, o tempo passa muito rápido, corro para não me atrasar.
- Mas primeiro quero que o senhorzinho me diga aí o que é aquela casa enorme, parece um grande galpão, o que é aquilo?
- Ah tá, é para lá que vamos, meu chefe de equipe mandou lhe levar para lá quer te dar boas vinda.
- Sim, mas como se chama esse seu chefe de equipe?
- Moço deixe de fazer perguntas, você é muito perguntador, parece repórter... eu me chamo 58 e meu chefe se chama relógio, depois você vai ficar sabendo tudo daqui... cada um de nós temos uma função, logo chegaremos lá na fábrica do tempo, aí você vai assistir a construção de um ano novo, tem mais novidades por lá, aguarde... pronto já estamos quase chegando, só virar a esquina... veja lá quem está nos esperando, aquele é o casal que não falta para sempre, casal não só a parte feminina, o masculino desse par está sempre trocando, mas de hora em hora, assim por exemplo e a parte feminina se junta a ambos os sexo, tipo assim, bissexual, por exemplo; nove hora, as duas palavras são feminina... Bem, vamos ao que interessa... logo que o chefe já está te esperando.
- é ele que está me esperando, aquele grandão lá fixado na parede dessa oficina, muito bonito ele, parece que tem pés, nossa!... que é aquilo, ele se soltou da parede, está caminhando em minha direção e quer me abraçar.
- Esse é meu chefe de que te falei, ele quer te abraçar... abrace ele, abrace ele.
- Bom sentir abraçado por um relógio, acho monótono esse tic-tac, tic-tac, tic-tac.
- Ele quem regula o temo aqui nesse nosso mundinho de nada (disse o pequeno homem)
No momento em que o relógio chocou com meu corpo aí começou a barulheira infernal, a campainha começou a despertar, eu gritava desesperado - Pare com essa barulheira, pare com essa barulheira contador de tempo, esse despertador está colado em minha orelha, socorro, tira isso daqui amigo amigo58, isso está me deixando surdo, livre me disso.
Levei um pulo na cama, quase acordei de tanto assustado que fiquei, que mundo de malucos! sendo assim prefiro voltar para o 2020, pelo que vejo 2021 vai ser pior, não sei se é as vacinas ou é mesmo os vírus que estão deixando esse povo lelé da cuca.
Amigo58 soltou uma longa gargalhada e foi logo me dizendo:
- Não liga não, esse meu amigo, tic-tac é um gozador, é brincadeirinha, esse relógio é mesmo brincalhão.
Enquanto isso no outro departamento ali do lado os operários trabalham sem sessar, é que no final do mês terá que entregar um encomenda muito importante, e já está quase pronto, só falta alguns detalhes, ele está muito bonito com cheirinho de novo, todos aguardam essa chegada com muitos fogos de artifícios, nessa hora ninguém lembrará dos momentos tristes, mas queira ou não queira o ano novo estará por aí, até o fim do mês será entregue e na hora certa, logo o tic-tac... Oh... Quer dizer, relojão se manifestou com indignação, protestando.
- Eu... eu sou o personagem mais importante nessa troca de turno, não estão me relacionando nessa festa de fim de ano, não se esqueça, eu sou o contador do tempo, sem eu não haverá meia noite, sendo assim não haverá mudança de ano, acredito que o povo estão esperando essa passagem de ano com muita expectativa, eles estão cansados de viver esse dois mil e vinte, não foi nada bom, só trouxe sofrimentos e angustia, quero levar um pouco de alento a esse povo que vivem nessa aldeia global, por isso pensei em um ano cheio de maravilhas, dois mil e vinte e um estará radiante, todos viventes perceberão que aos poucos toda a maledicência será amenizada gradativamente, esse ano que começa de brilho e esperança para todos, o mundo precisa de paz e saúde para todos.
- O que é isso que está fazendo barulho na porta?
Perguntei para o amigo58.
alguém chamando, não é? Parece que está arranhando, querendo entrar, um cachorro?
Perguntei para os que estavam ali, mas a resposta me foi surpreendente, ninguém ousaria em abrir aquela porta, ficaram com medo de se contaminarem.
- Ah... é o pulguento não pode entrar aqui, estamos preparando o ano novo que substituirá o velho atual.
Perguntei como se chamava aquele cachorro, aí eles me disseram:
- Se chama dois mil e vinte, sim... dois mil e vinte, porque?
- Ele é como o ano de dois mil e vinte porque está super carregado de pulgas, tal qual o tal ano, as meia noite da passagem de ano, vamos sacrifica-lo, já tem uma pistola e uma bala especial, aprendemos com nossos ancestrais sendo assim apagaram todos os males para o ano vindouro, dois mil e vinte nunca mais.
Logo o relojão despertou, fez aquele barulho de sempre, todos operários se levantaram, deixaram suas bancadas de serviço e se dirigiram ao refeitório, eu não quis comer nada, mas fiquei a observar todo aquele mundo misterioso durante esse pouco de espaço de tempo que que começa esse fim de ano, falta muito pouco para o começo de dois mil vinte um.
Acordei, parece que ouvi um barulho de despertador muito alto, mas não era nada ali no meu ambiente de dormir, o grande senhor das horas, o tão chamado Tic-tac relojão chamavam os operários de volta ao trabalho.
Levantei me, depois de tomar meu café me dirigi ao meu canto de sempre; debaixo da árvore que me fornece essa deliciosa sombra, aguardei os poucos dias passarem, meu amigo58 és que é chegada a hora, vinte e três horas e cincoenta e oito minuto.
- é por isso que me chamam de 58.
Meu amigo58 pousou em meu ombro e me disse olha o estampido, parece que era de pistola, fiquei meio intrigado, por que não seria de fogos, mas imediatamente um bando de cachorros granindo, corriam pelas ruas, eles estavam com medo de fogos, mas não era fogos, então por que?... fiquei intrigado com aquilo, mas insistindo em lembrar algo, aí que chegou a resposta, já sei, já sei... mataram o pulguento, aquele que morava nos fundos da oficina onde foram construído o mais belos dos anos, esse que virá para acabar com todos os sofrimentos desses humanoides... o cachorro pulguento ficara só na lembrança, abri a janela e pus me a admirar, uma grande queima de fogos multicoloridos, era o ano de dois mil e vinte e um, que chegava nesse momento, estava chegando prontinho, novinho assim como aqueles operários do mundo do nada estava confeccionando, vejo um lindo ano de 2021 que acaba de estar pronto, os povos saldam de dentro de suas casa e sacadas de edifícios, a alegria contagia mesmo que mantem um distanciamento razoável, os sorrisos de contentamento continua por trás das proteções, fé que tudo de mau encerrar-se nesse ano.
Enquanto isso lá no mundinho de nada começam a trabalhar o 2022, muito trabalho e dedicação para esse ano, parece que a política suja vai se instalar, muita luta para o sucessor de 2021.
FELIZ ANO NOVO PARA TODOS, MUITOS ANOS DE VIDA, SAÚDE E PAZ.
Antherpot/23/12/2020.
Rolei na cama, minha cara agora tá frente pra parede de cor azul, de meu quarto, mesmo dormindo percebo que esse sono é mesmo dos profundos, essa parede parece com uma tela de cinema.
Frente a frente comigo, eu via acontecer, parecia esses preparativo de passagem de ano, tudo era real, diante de mim acontece tudo isso, é muito bonito essas estampas, vejo neves, as casinhas todas com o telhado branco, as ruas forrada dessa camada de gelo em flocos, que lugar mais diferente!... será que se trata desse planeta que vivo? Tenho minhas dúvidas, preciso acordar pra ver se estou dormindo.
Eu falava comigo mesmo, como se fosse dois eu, mas é de admirar, tudo é fantasioso e tudo se movimenta como se fosse gente, veja aquele... parece duende, está vindo em minha direção é um homenzinho de pouco mais de um metro e vinte de altura, senhorzinho de quase uns sessenta anos, parece que vai falar comigo, parecia que tocaria minha mão, quando fui firmar a mão recusou me cumprimentar, só aproximou e disse:
- Vim te acolher... precisa de ajuda?... Eu sei o que você veio procurar aqui, consigo capitar seus pensamentos.
Respondi com outra pergunta.
- Como assim? Não sei nem porque estou aqui, vim correndo do ano de 2020, lá tá muito perigoso, muitas mortes... a propósito, como você se chama?
O doende foi logo me chamando atenção, me passou um pito:
- Não pergunte meu nome, não tenho nome, aqui somos todos numerados conforme o tempo passa, chame-me por números e também não me pergunte meu número, quando chegar a ocasião certa lhe direi, mas vou te adiantar, esses números que disse, são todos referente ao tempo, hora, minut....
- Vamos logo, vim te buscar, não posso demorar, o tempo passa muito rápido, corro para não me atrasar.
- Mas primeiro quero que o senhorzinho me diga aí o que é aquela casa enorme, parece um grande galpão, o que é aquilo?
- Ah tá, é para lá que vamos, meu chefe de equipe mandou lhe levar para lá quer te dar boas vinda.
- Sim, mas como se chama esse seu chefe de equipe?
- Moço deixe de fazer perguntas, você é muito perguntador, parece repórter... eu me chamo 58 e meu chefe se chama relógio, depois você vai ficar sabendo tudo daqui... cada um de nós temos uma função, logo chegaremos lá na fábrica do tempo, aí você vai assistir a construção de um ano novo, tem mais novidades por lá, aguarde... pronto já estamos quase chegando, só virar a esquina... veja lá quem está nos esperando, aquele é o casal que não falta para sempre, casal não só a parte feminina, o masculino desse par está sempre trocando, mas de hora em hora, assim por exemplo e a parte feminina se junta a ambos os sexo, tipo assim, bissexual, por exemplo; nove hora, as duas palavras são feminina... Bem, vamos ao que interessa... logo que o chefe já está te esperando.
- é ele que está me esperando, aquele grandão lá fixado na parede dessa oficina, muito bonito ele, parece que tem pés, nossa!... que é aquilo, ele se soltou da parede, está caminhando em minha direção e quer me abraçar.
- Esse é meu chefe de que te falei, ele quer te abraçar... abrace ele, abrace ele.
- Bom sentir abraçado por um relógio, acho monótono esse tic-tac, tic-tac, tic-tac.
- Ele quem regula o temo aqui nesse nosso mundinho de nada (disse o pequeno homem)
No momento em que o relógio chocou com meu corpo aí começou a barulheira infernal, a campainha começou a despertar, eu gritava desesperado - Pare com essa barulheira, pare com essa barulheira contador de tempo, esse despertador está colado em minha orelha, socorro, tira isso daqui amigo amigo58, isso está me deixando surdo, livre me disso.
Levei um pulo na cama, quase acordei de tanto assustado que fiquei, que mundo de malucos! sendo assim prefiro voltar para o 2020, pelo que vejo 2021 vai ser pior, não sei se é as vacinas ou é mesmo os vírus que estão deixando esse povo lelé da cuca.
Amigo58 soltou uma longa gargalhada e foi logo me dizendo:
- Não liga não, esse meu amigo, tic-tac é um gozador, é brincadeirinha, esse relógio é mesmo brincalhão.
Enquanto isso no outro departamento ali do lado os operários trabalham sem sessar, é que no final do mês terá que entregar um encomenda muito importante, e já está quase pronto, só falta alguns detalhes, ele está muito bonito com cheirinho de novo, todos aguardam essa chegada com muitos fogos de artifícios, nessa hora ninguém lembrará dos momentos tristes, mas queira ou não queira o ano novo estará por aí, até o fim do mês será entregue e na hora certa, logo o tic-tac... Oh... Quer dizer, relojão se manifestou com indignação, protestando.
- Eu... eu sou o personagem mais importante nessa troca de turno, não estão me relacionando nessa festa de fim de ano, não se esqueça, eu sou o contador do tempo, sem eu não haverá meia noite, sendo assim não haverá mudança de ano, acredito que o povo estão esperando essa passagem de ano com muita expectativa, eles estão cansados de viver esse dois mil e vinte, não foi nada bom, só trouxe sofrimentos e angustia, quero levar um pouco de alento a esse povo que vivem nessa aldeia global, por isso pensei em um ano cheio de maravilhas, dois mil e vinte e um estará radiante, todos viventes perceberão que aos poucos toda a maledicência será amenizada gradativamente, esse ano que começa de brilho e esperança para todos, o mundo precisa de paz e saúde para todos.
- O que é isso que está fazendo barulho na porta?
Perguntei para o amigo58.
alguém chamando, não é? Parece que está arranhando, querendo entrar, um cachorro?
Perguntei para os que estavam ali, mas a resposta me foi surpreendente, ninguém ousaria em abrir aquela porta, ficaram com medo de se contaminarem.
- Ah... é o pulguento não pode entrar aqui, estamos preparando o ano novo que substituirá o velho atual.
Perguntei como se chamava aquele cachorro, aí eles me disseram:
- Se chama dois mil e vinte, sim... dois mil e vinte, porque?
- Ele é como o ano de dois mil e vinte porque está super carregado de pulgas, tal qual o tal ano, as meia noite da passagem de ano, vamos sacrifica-lo, já tem uma pistola e uma bala especial, aprendemos com nossos ancestrais sendo assim apagaram todos os males para o ano vindouro, dois mil e vinte nunca mais.
Logo o relojão despertou, fez aquele barulho de sempre, todos operários se levantaram, deixaram suas bancadas de serviço e se dirigiram ao refeitório, eu não quis comer nada, mas fiquei a observar todo aquele mundo misterioso durante esse pouco de espaço de tempo que que começa esse fim de ano, falta muito pouco para o começo de dois mil vinte um.
Acordei, parece que ouvi um barulho de despertador muito alto, mas não era nada ali no meu ambiente de dormir, o grande senhor das horas, o tão chamado Tic-tac relojão chamavam os operários de volta ao trabalho.
Levantei me, depois de tomar meu café me dirigi ao meu canto de sempre; debaixo da árvore que me fornece essa deliciosa sombra, aguardei os poucos dias passarem, meu amigo58 és que é chegada a hora, vinte e três horas e cincoenta e oito minuto.
- é por isso que me chamam de 58.
Meu amigo58 pousou em meu ombro e me disse olha o estampido, parece que era de pistola, fiquei meio intrigado, por que não seria de fogos, mas imediatamente um bando de cachorros granindo, corriam pelas ruas, eles estavam com medo de fogos, mas não era fogos, então por que?... fiquei intrigado com aquilo, mas insistindo em lembrar algo, aí que chegou a resposta, já sei, já sei... mataram o pulguento, aquele que morava nos fundos da oficina onde foram construído o mais belos dos anos, esse que virá para acabar com todos os sofrimentos desses humanoides... o cachorro pulguento ficara só na lembrança, abri a janela e pus me a admirar, uma grande queima de fogos multicoloridos, era o ano de dois mil e vinte e um, que chegava nesse momento, estava chegando prontinho, novinho assim como aqueles operários do mundo do nada estava confeccionando, vejo um lindo ano de 2021 que acaba de estar pronto, os povos saldam de dentro de suas casa e sacadas de edifícios, a alegria contagia mesmo que mantem um distanciamento razoável, os sorrisos de contentamento continua por trás das proteções, fé que tudo de mau encerrar-se nesse ano.
Enquanto isso lá no mundinho de nada começam a trabalhar o 2022, muito trabalho e dedicação para esse ano, parece que a política suja vai se instalar, muita luta para o sucessor de 2021.
FELIZ ANO NOVO PARA TODOS, MUITOS ANOS DE VIDA, SAÚDE E PAZ.
Antherpot/23/12/2020.