AVA-EFAPE: CURSOS DE MÉRITO EDUCATIVO AOS DOCENTES - Parabéns! 2021

Paz não é ausência de conflitos e dores ... Equilíbrio, alegria, oração e convivência.

https://www.recantodasletras.com.br/mensagens/7161349

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Anjos da Noite: é lindo e eficiente movimento de apoio aos moradores de rua: serviços de refeições, cobertores, acompanhamento psicológico e muito amor, no centro de São Paulo.

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"Todos devem respeitar a autonomia alheia e a dignidade própria e a dos próximos como imperativos éticos."

Gestão democrática na escola

Participação ética

https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=5671&pageid=5939

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Entrevista com Vitor Paro, professor da Faculdade de Educação da USP

Professor defende a gestão coletiva como a forma de fazer com que todos sejam corresponsáveis pela aprendizagem

POR:

Ocimara Balmant

01 de Fevereiro de 2012

https://gestaoescolar.org.br/conteudo/387/entrevista-com-vitor-paro-professor-da-faculdade-de-educacao-da-usp

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Do ponto de vista clássico, portanto, a construção grega da palavra política está vinculada à atuação na pólis (cidade-estado).

O próprio Estado era a cidade grega e a cultura grega era baseada na explicação do mundo pelo viés do intelecto, da racionalidade, em detrimento das explicações acerca do sobrenatural. Os encontros públicos nas praças (Ágora) e as deliberações (Nyx) eram, então, a prática da intervenção direta da administração do espaço público. Traduzindo este conceito, é possível afirmar que fazer política é interferir no espaço de convívio público.

Compreendemos, desta forma, o motivo de todos poderem ser classificados como políticos.

A fim de definirmos o que é Política, de fato, é possível retomar um trecho do texto “Política”, de Aristóteles (KURY, 1997)

Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam a algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política.

Para consolidar o termo “política”, é possível fazer a leitura de um trecho do texto “O Juiz e a Política”, do jurista Marcos Henrique Machado.

O significado clássico e moderno de política

Derivado do adjetivo originado de pólis, que significa tudo o que se refere à cidade e, consequentemente, o que é urbano, civil, público, e até mesmo sociável e social. O termo Política foi usado durante séculos para designar principalmente obras dedicadas ao estudo daquela esfera de atividades humanas, que se referem de algum modo às coisas do Estado.

Na época moderna, o termo perdeu seu significado original substituído, pouco a pouco, por outras expressões como "Ciência do Estado", "Doutrina do Estado", "Ciência política", "Filosofia política" etc., passando a ser comumente usado para indicar atividades ou conjunto de atividades que, de alguma maneira, têm como termo de referência a pólis, ou seja, o Estado.

Dessa atividade a pólis é ato como ordenar ou proibir coisa com efeitos vinculadores para todos os membros de um determinado grupo social.

Marcos Henrique Machado

De forma didática e reveladora, o sociólogo Herbert de Souza (1994) complementa

Tudo que acontece no mundo, seja no meu país, na minha cidade ou no meu bairro, acontece comigo. Então, eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida. Um cidadão, com um sentimento ético forte e consciência de cidadania, não deixa passar nada, não abre mão desse poder de participação.

Herbert de Souza

REFERÊNCIAS

ARISTÓTELES. Política, Trad. Mário da Gama Kury. 3. Brasília: EDUNB, 1997.

ARISTÓTELES. Política. Tradução do grego, introdução e notas do Prof. Mário da Gama

Kury. 3 ed. Brasília: UNB, 1997.

CABRAL, João Francisco Pereira. Os Regimes políticos e as Formas de governo segundo

Aristóteles. Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/osregimes-politicos-as-formas-governo-segundo-aristoteles.htm. Acesso em: 08 de abril

de 2020.

COLO, E. V. Tomás de Aquino e melhor forma de governo. Disponível em

http://politiquese.wordpress.com/2012/07/16/tomas-de-aquino-e-a-melhor-formade-governo/. Acesso em: 08 de abril de 2020.

DAHL, Robert. On Democracy New Haven. New Haven: Yale University Press. 1998.

DIREITO constitucional. Cursos no CD, c2016. Disponível em:

<http://www.cursosnocd.com.br/direito/direito-constitucional.htm>. Acesso em: 08

de abril de 2020.

LAUTH, Hans-Joachim. Critérios Básicos para a Democracia: É a Responsividade parte

de seu círculo íntimo? REVISTA DEBATES, Porto Alegre, v. 7, n. 1, p.115-138, jan.-abr.

2013. Disponível em https://seer.ufrgs.br/debates/article/download/31998/24043.

Acesso em abril de 2020.

SCHUMPETER, Joseph A. O equacionamento do problema A doutrina clássica da

democracia: Mais uma teoria de democracia; Conclusão. In: Capitalismo, Socialismo e

Democracia. Rio de Janeiro: Ed. Fundo de Cultura, p. 287-366, 1984.

SOUZA, Herbert. Ética e Cidadania. São Paulo. Moderna, 1994

Os conceitos de democracia, cidadania e sociedade civil formam uma possível trinca de análise que conduz à formação política básica do indivíduo e permitem, a longo prazo, surgir o que especialistas como Pippa Norris (1999) chamam de crescimento de cidadãos críticos em relação à qualidade deste regime democrático.

NORRIS, P. Introduction: the growth of critical citizens? In: NORRIS, P. (Ed.). Critical

citizens: global support for democratic government. New York: Oxford University

Press, 1999a.

Nesta linha de raciocínio, os cidadãos (e neste curso o recorte é exatamente nos jovens estudantes em sua formação inicial e básica) que se submetem a uma formação política séria e compromissada, com atuação interventora, são capazes de identificar matrizes de problemáticas, articular mudanças, no curto e longo prazo, além de pressionar por reformas estruturais que garantam responsividade do poder estatal.

Inclusive, responsividade é fator crucial no quesito acompanhamento do plano de governo, como já visto anteriormente.

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www.escoladeformacao.sp.gov.br/

Para aprofundar seu estudo, retome a leitura do Comunicado da Secretaria da Educação de 1986, sobre os Conselhos de Escola.

Atividade Prática – promova um debate

Você viu que a gestão participativa é uma experiência recente e chegou com a proposta de gestão democrática referendada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1996, e o Plano Nacional de Educação, em 2001.

A legislação brasileira alerta para que os sistemas de ensino definam as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica. Neste sentido, surgiram os Conselhos de Escola, responsáveis pela construção coletiva da cidadania, nos quais a sociedade civil e o poder público passam a exercitar a democracia representativa e participativa.

Agora, com o conhecimento desse contexto histórico e da importância da gestão democrática, leia a entrevista com o professor Vitor Paro, da Faculdade de Educação da USP, para fazer esta atividade prática.

Após a leitura, promova um debate em sua escola incentivando uma reflexão sobre a temática do aprendizado desse módulo. Durante a conversa, retome o motivo de o professor ter afirmado que é falsa a ideia de que basta uma criança estar na sala de aula para ela aprender.

Esse debate deve girar em torno da seguinte questão:

Como a gestão democrática pode gerar o “efeito cascata” nos educadores e estudantes?

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Atividade Prática – Promova um debate

Após a leitura do conteúdo sobre ética, presente neste módulo, a proposta é que você organize uma reflexão em sua unidade escolar sobre a ética e o comportamento ético dentro do ambiente da escola.

Essa reflexão deve girar em torno das seguintes questões:

Em sua opinião, é possível, entre estudantes, professores, funcionários e gestores, elencar atitudes e posturas éticas ou não éticas? Como a ação ética pode colaborar para um ambiente de aprendizado mais rico e produtivo?

https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=5671&pageid=5941

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2.2 Gestão democrática na escola

Instâncias de participação colegiada

A ocorrência da gestão democrática pode ser exemplificada na observação da sinergia que existe entre os entes colegiados dentro da Educação Pública do Estado de São Paulo. São eles os Conselhos de Escola, as Associações de Pais e Mestres e os Grêmios Estudantis.

Vamos analisar as competências e as funções de cada um deles?

A.

"O Grêmio Estudantil é, por definição, a organização democrática que representa os interesses educacionais, culturais, cívicos, esportivos e sociais dos estudantes em uma escola.

O exercício da democracia participativa é a tônica do Grêmio Estudantil, colaborando para a atuação e a reflexão dentro e fora da escola.

Por definição, também, o grêmio é um local de aprendizagem de valores, cidadania e convivência das diferenças."

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B.

"O Conselho de Escola é um colegiado de natureza deliberativa, pedagógica, mobilizadora, consultiva e fiscalizadora, constituído pelo diretor da unidade escolar e pelos representantes de professores, estudantes, funcionários, famílias e comunidade. É uma instância decisória para a definição das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola."

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Funções do Conselho de Escola

Função Deliberativa

Refere-se tanto às tomadas de decisão relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar. A função deliberativa é exercida quando o Conselho de Escola toma decisões, coletivamente, que devem ser cumpridas, e está ligada à autonomia da escola, podendo deliberar sobre as principais questões pedagógicas, administrativas e financeiras.

Os representantes dos segmentos do Conselho de Escola não devem defender seus interesses pessoais, mas compartilhar com os demais conselheiros a percepção, as aspirações e os desejos de quem eles estão representando.

Função Consultiva

Refere-se não só à emissão de pareceres para dirimir as dúvidas e tomar decisões como também às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência. A função consultiva tem o caráter de assessoramento, isto é, quando o Conselho de Escola analisa as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e da comunidade e apresenta sugestões ou soluções, que poderão ou não ser acatadas. É importante também conhecer a legislação e as normas vigentes porque são instrumentos que embasam o parecer do Conselho.

Função Fiscalizadora

Refere-se ao acompanhamento e à fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações. A função fiscalizadora do Conselho de Escola se caracteriza pelo acompanhamento da gestão financeira, controle social e regulamentação. É bom destacar a importância do Conselho em fiscalizar o cumprimento do regimento escolar de forma a contribuir com o bom funcionamento da escola. O Conselho de Escola planeja, define e acompanha o que é feito com os recursos financeiros que chegam à escola, exercendo a função fiscalizadora.

Função Mobilizadora

Refere-se ao apoio e ao estímulo às comunidades escolar e local em busca da melhoria da qualidade do ensino, do acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes. Na função mobilizadora, os conselheiros fomentam e promovem a participação da comunidade escolar e local em diversas atividades de forma a contribuir para o efetivo processo democrático. A divulgação é uma importante ferramenta de mobilização e deverá ocorrer por meio das mídias disponíveis, como também fixação de cartazes no mural da escola, em comércios e associações no território.

Função Pedagógica

Refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas de aprendizagem e a busca de alternativas para melhoria de desempenho do estudante. A função pedagógica do Conselho de Escola é, portanto, função que mobiliza um conjunto de saberes, valores, afetos constitutivos do ambiente da escola. O processo educativo está presente em todos os espaços da escola, com desenvolvimento de ações inovadoras, ressignificando valores, mediando problemas, entre outros.

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"A Constituição Federal estabelece, no art. 206, os princípios sobre os quais o ensino deve ser ministrado. Destaca-se a gestão democrática do ensino público na forma da lei.

Cabe, no entanto, aos sistemas de ensino definirem as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

*participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

* participação das comunidades escolar e local em conselhos de escola ou equivalente (LDB, art. 14). Como condição para o estabelecimento da gestão democrática, “os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público” (LDB, art. 15).

Principais atribuições do Conselho de Escola

I. Reunir-se, ordinariamente, duas vezes por semestre e, extraordinariamente, por convocação do diretor da escola ou por proposta de, no mínimo, um terço de seus membros.

II. Deliberar sobre:

diretrizes e metas da unidade escolar;

alternativas de solução para problemas de natureza administrativa e pedagógica;

projetos de atendimento psicopedagógico e material ao aluno;

programas especiais visando à integração escola-família-comunidade;

criação e regulamentação das instituições auxiliares da escola;

prioridades para aplicação de recursos da escola e das instituições auxiliares;

designação ou dispensa do vice-diretor de escola;

penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos funcionários, servidores e alunos da unidade escolar.

III. Elaborar:

o calendário e o regimento escolar, observadas as normas do Conselho Estadual de Educação e a legislação pertinente;

atas e registrar em livro próprio as decisões tomadas em reunião, com a devida clareza, objetiva e fidedigna.

IV. Divulgar amplamente reuniões com pauta definida para participação de todos os atores envolvidos.

V. Apreciar os relatórios anuais da escola, analisando seu desempenho em face das diretrizes e das metas estabelecidas.

Importante

Todas as atribuições do Conselho de Escola têm como objetivo primordial a qualificação do ensino e a aprendizagem, promovendo o crescimento intelectual, afetivo, político e social dos estudantes e a concretização da autonomia da escola. Para tanto, a garantia de reuniões periódicas e de assembleias gerais é ponto de partida para a participação dos membros conselheiros, dando legitimidade às decisões e às ações do órgão colegiado, garantindo a pluralidade de opiniões nas discussões e a transparência sobre o trabalho realizado.

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Conselho de Escola e suas atenções

O Conselho de Escola deve estar atento a alguns aspectos extremamente relevantes do processo de gestão democrática, compreendendo que:

o projeto de educação que a escola vai desenvolver, dando sentido às suas ações, deve ser discutido, deliberado e seguido por todos;

o sentido de pluralidade nas relações sociais da escola, com respeito às diferenças existentes entre os sujeitos sociais, deve ser a marca do processo educativo;

a escola como um todo é responsável pelo sucesso ou pelo fracasso do estudante, partilhando a responsabilidade pelo desenvolvimento da prática educativa;

na avaliação da aprendizagem do estudante, cabe verificar mais do que o produto da aprendizagem, cabe analisar todo o processo no qual ele se desenvolveu.

Assim, devem ser considerados: o contexto social; a gestão democrática; a ação docente; e as condições físicas, materiais e pedagógicas da escola;

a escola, como equipamento social público, deve ser transparente nas suas ações;

os espaços de participação nas decisões da escola devem ser ampliados cada vez mais, seja nas deliberações acerca das questões financeiras, pedagógicas e administrativas.

a solidariedade e a inclusão social são princípios fundamentais da escola.

O Conselho de Escola é composto de representação, com a participação de docentes, especialistas em educação, funcionários, famílias e estudantes, com a seguinte proporção:

40% de docentes;

25% de pais de alunos (família);

25% de alunos;

5% de especialistas em educação (exceto o diretor da escola);

5% de funcionários.

O Conselho, eleito anualmente durante o primeiro mês letivo, é presidido pelo Diretor da Escola. Deve ter um total mínimo de vinte e, no máximo, quarenta membros, fixados sempre proporcionalmente ao número de classes da unidade escolar. Os membros do Conselho de Escola não poderão acumular votos, não sendo também permitido votos por procuração.

Cada segmento representado no Conselho de Escola elegerá também dois suplentes, que substituirão os membros efetivos em suas ausências e impedimentos. Os representantes dos estudantes terão sempre direito a voz e voto.

A escolha dos membros do Conselho de Escola deve ser feita, levando-se em conta:

disponibilidade para uma participação efetiva;

representatividade e compromisso com a escola;

capacidade de ouvir e de dialogar;

responsabilidade de acatar e representar as decisões da maioria;

capacidade de apresentar propostas.

O docente deve:

pertencer ao quadro do magistério e ao corpo docente da escola ou ser docente contratado sob o regime especial de direito administrativo em exercício na escola;

divulgar o Conselho de Escola em reuniões de pais, como instância de controle social e deliberativa;

desenvolver ações interventivas na comunidade, promovendo troca de experiências com os demais segmentos;

acompanhar os indicadores escolares, promovendo salto na qualidade desse processo;

participar da elaboração da Proposta Pedagógica da escola.

São incumbências da família:

ter iniciativa para encaminhar as questões inerentes ao cotidiano da escola;

relacionar-se bem com as comunidades escolar e local;

ter disponibilidade para atuar na condição de representante do seu segmento;

ter filho ou ser responsável por estudante devidamente matriculado na unidade escolar;

propor no Conselho de Escola ações que fortaleçam a relação escola-família-comunidade;

trabalhar como agente multiplicador com a finalidade de sensibilizar e mobilizar as famílias a participarem da vida escolar dos filhos;

acompanhar a assiduidade de professores, funcionários e gestores e dar ciência ao Conselho de Escola;

acompanhar o processo de desenvolvimento e aprendizagem do estudante;

participar ativamente do Conselho de Escola;

elaborar com o núcleo gestor as reuniões de pais na unidade escolar;

participar da elaboração e aprovação da Proposta Pedagógica da escola;

consultar as leis (Constituição da República Federativa do Brasil, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ECA, PNE, art. 95 da LC nº 444/85 e o Decreto nº 57.571/2011).

Como todo órgão colegiado, o Conselho de Escola toma decisões coletivas. Ele só existe enquanto está reunido. Ninguém tem autoridade especial fora do colegiado só porque faz parte dele. Contudo, o diretor atua como coordenador na execução das deliberações do Conselho de Escola e também como articulador das ações de todos os segmentos, visando à efetivação da Proposta Pedagógica na construção do trabalho educativo.

A participação do estudante no Conselho de Escola consiste em:

ter iniciativa, espírito de liderança como agente multiplicador do processo na comunidade escolar;

ter disponibilidade para atuar na condição de representante de seu segmento;

criar um canal de diálogo com os demais estudantes da escola a fim de conhecer as dificuldades que se apresentem no cotidiano escolar;

discutir e analisar com todos os estudantes e encaminhar ao Conselho de Escola as demandas que interferem na qualidade do processo;

ensino-aprendizagem, como recursos didáticos, estrutura física e as vulnerabilidades do estudante, família e comunidade;

participar da elaboração e da aprovação da Proposta Pedagógica.

Como todo órgão colegiado, o Conselho de Escola toma decisões coletivas. Ele só existe enquanto está reunido. Ninguém tem autoridade especial fora do colegiado só porque faz parte dele. Contudo, o diretor atua como coordenador na execução das deliberações do Conselho de Escola e também como articulador das ações de todos os segmentos, visando à efetivação da Proposta Pedagógica na construção do trabalho educativo.

O especialista em educação tem extraordinário papel na coordenação e na articulação do processo de ensino- aprendizagem, sendo corresponsável na liderança da gestão pedagógica que deve ser o eixo a nortear o planejamento, a implementação e o desenvolvimento das ações educacionais de forma integrada com a direção escolar. Nesse sentido, abrem-se para o especialista três campos fundamentais de atuação na escola, que, interligados e articulados entre si, abrangem as ações de planejamento, implementação, organização e avaliação do processo de ensinar e aprender, garantindo não só um clima interno favorável ao desenvolvimento dessas ações, mas também a necessária e indispensável participação e envolvimento da família e da comunidade.

Os três campos fundamentais de atuação do especialista na escola são o desenvolvimento curricular de ensino e de aprendizagem, a organização escolar e as relações internas e com a comunidade.

Como todo órgão colegiado, o Conselho de Escola toma decisões coletivas. Ele só existe enquanto está reunido. Ninguém tem autoridade especial fora do colegiado só porque faz parte dele. Contudo, o diretor atua como coordenador na execução das deliberações do Conselho de Escola e também como articulador das ações de todos os segmentos, visando à efetivação da Proposta Pedagógica na construção do trabalho educativo.

A atuação do funcionário pauta-se nas seguintes atribuições:

ter iniciativa para tomar decisões;

relacionar-se bem com a comunidade escolar e local;

ter disponibilidade para atuar na condição de representante do seu segmento;

pertencer ao quadro de servidores da unidade escolar;

estar em pleno exercício de suas funções;

pensar com o Conselho de Escola ações para otimizar o trabalho administrativo, combatendo práticas de favoritismos;

propor ao Conselho de Escola cursos de formação na área da administração escolar;

promover discussão no âmbito do Conselho de Escola sobre o papel do funcionário na organização do trabalho escolar;

propor ações ao Conselho de Escola voltadas para o zelo do patrimônio público com outros segmentos da comunidade escolar;

participar da elaboração da Proposta Pedagógica da escola.

Como todo órgão colegiado, o Conselho de Escola toma decisões coletivas. Ele só existe enquanto está reunido. Ninguém tem autoridade especial fora do colegiado só porque faz parte dele. Contudo, o diretor atua como coordenador na execução das deliberações do Conselho de Escola e também como articulador das ações de todos os segmentos, visando à efetivação da Proposta Pedagógica na construção do trabalho educativo.

São funções de diretor no Conselho de Escola:

desempenhar uma liderança que impulsione a autoconstrução, o compromisso, a responsabilidade em garantir qualidade no processo de ensino-aprendizagem;

coordenar as relações entre todos os profissionais, estudantes e a comunidade escolar, enfocando uma educação que permita uma relação democrática e participativa;

ter visão de conjunto na articulação dos vários setores, como administrativo, pedagógico e financeiro e em relação à comunidade escolar e local;

promover a gestão participativa e democrática como novo paradigma na gestão escolar, por meio da gestão colegiada, com responsabilidades compartilhadas pelos ambientes interno e externo da unidade escolar;

resgatar o papel da escola pública como referência no território.

Como todo órgão colegiado, o Conselho de Escola toma decisões coletivas. Ele só existe enquanto está reunido. Ninguém tem autoridade especial fora do colegiado só porque faz parte dele. Contudo, o diretor atua como coordenador na execução das deliberações do Conselho de Escola e também como articulador das ações de todos os segmentos, visando à efetivação da Proposta Pedagógica na construção do trabalho educativo.

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A eleição do Conselho de Escola é o momento em que cada segmento da comunidade escolar (estudantes, docentes, famílias, funcionários e comunidade escolar) elege um conselheiro que representará seu segmento na escola por um ano. Todo candidato deve procurar ter conhecimento mais amplo sobre função, missão e objetivo do Conselho de Escola e as principais atribuições dos conselheiros, além de apresentar planos de trabalho e propostas de ação.

A Comissão Eleitoral deverá ser formada preferencialmente pelos membros que compõem o Conselho de Escola vigente (titulares ou suplentes), desde que não sejam candidatos. A Comissão é composta de: 01 (um) Presidente, 01 (um) Secretário e de 01 (um) a 03 (três) Mesários.

O voto deve ser único, não sendo possível votar mais de uma vez na mesma unidade escolar. A data de todas as etapas de execução da eleição do Conselho de Escola deve constar no cronograma eleitoral a ser divulgado para toda a escola. Todo o processo deverá ser devidamente registrado em documentações pertinentes: livro de ata, cédula para votação, listagens de eleitores, mapa de apuração dos votos e urnas identificadas por segmento. Divulgação do Cronograma do Período Eleitoral.

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C.

"A Associação de Pais e Mestres é uma instituição auxiliar da escola, criada com a finalidade de colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência ao escolar e na integração família-escola-comunidade. A APM é uma associação civil de natureza social e educativa, sem caráter político, racial ou religioso e sem finalidades lucrativas."

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Gestão democrática na escola

Ética e cidadania

A ética faz parte da vida, e, para viver em comunidade, é preciso considerá-la no exercício da cidadania.

Na vida escolar há uma série de oportunidades para pôr em prática o dever cidadão. Veja a seguir essas ações.

Diagnóstico X Comunidade

Registrar na escola se o estudante tem parente ou vizinho com necessidades educacionais especiais é parte do processo de construção da comunidade escolar. Com base nos dados enviados, o gestor escolar pode manter um conjunto de informações sobre seu público e facilitar a prática de políticas públicas educacionais. Em caso de riscos ou acidentes, por exemplo, os representantes da defesa civil terão mapeadas as pessoas com essas demandas e quais são as especificidades de cada cidadão.

Comunidade X Valores X Ações

É na vida escolar que as comunidades interna e externa à escola têm de desenvolver competências e habilidades de cunho moral, de modo a construir, avaliar e aprimorar valores coletivos e individuais.

Como todos os cidadãos podem colaborar no desenho da política pública na escola e em outras esferas sociais, todos podem igualmente mapear desde pessoas com necessidades educacionais especiais para atendimento efetivo pela defesa civil até o que é necessário que exista na unidade escolar para melhorar a qualidade de vida local.

Comunidade X Envolvimento

As pessoas da comunidade escolar podem ajudar na definição de agendas para identificar os pontos fortes e os pontos que precisam ser fortalecidos no entorno da escola. A criação de espaços para diálogos possibilita conhecer as lideranças locais e a formação de novos líderes – que podem ser tanto externos como internos às unidades escolares.

Comunidade X História Cultural

Conhecer e preservar os saberes locais minimizam os preconceitos e os mitos linguísticos, assim como diminuem a elitização da oralidade. As histórias da comunidade são elementos fortes na cultura escolar, e os fóruns escolares são espaços de participação e ativismo de defesa da cultura e da sociedade local, posto que evidenciar os valores, os direitos humanos e a sustentabilidade corrobora para que as diversidades étnicas, de gênero, ideológicas, comportamentais e atitudinais possam ser respeitadas e valorizadas.

O mosaico cultural existente na comunidade interna e externa à escola é a riqueza que a escola precisa evidenciar e ressaltar em suas ações e planejamento, pois o capital humano é essencial para a continuidade da valorização da cultura, da promoção da cidadania e da construção do aprendizado, que precisam estar em conformidade com os valores éticos.

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Instituto Sou da Paz. Formação de Grêmios Estudantis.

http://www.soudapaz.org/upload/pdf/gr_mio_em_forma.pdf. Acesso em 08 de abril de

2020.

Este questionário foi encerrado em sexta, 10 Jul 2020, 23:59

J B Pereira e https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=5671&pageid=5935
Enviado por J B Pereira em 16/01/2021
Reeditado em 16/01/2021
Código do texto: T7161437
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