meu corpo dos dias vãos

meu corpo dos dias vãos

sem que amor lhe passe

é escondido entre mãos

na nudez do disfarce.

minha alma distante

de manhãs nevoentas

se perde no errante

das tardes sonolentas.

meu dia, meu gigante

cansado entre visões

se perde no farsante

sussurro de perdões.

meu dia, meu gigante

de sesta estivais

se acha incessante

entre mágoas e ais.

meu sonho sendo ideia

sem ter rumo distante

é certeza que vagueia

na verdade gritante.

minha força ausente

de auroras sem partida

se acha no presente

na verdade sentida

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Lembrança sentida à memória do Maestro Rocha Oliveira

que tão bem soube interpretar e musicar

a minha poesia.

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Musica: Maestro Rocha Oliveira

Interprete: Corina

Gravação: "Rapsódia" / PORTUGAL

Direitos de autor assegurados pela

Sociedade Portuguesa de Aurores / SPA / LISBOA / PORTUGAL

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Composição disponivel através de mail

para o autor.