Noite de Promessas.

Noite, que escureceu minha vista

E meu pensamento que me fez parar.

Noite, que anoitece a cada dia

Que me entristeces com promessas

Infundáveis e falácias intestáveis da tua

Vida onde o dia não aconteceu e não passará.

Como menino, com o sorriso insolúvel

Que de repente se solveu pelo que

Você me prometeu e que nunca aconteceu,

Deixando o menino na esquina a

Esperar perdendo sua infância por algo

Que nunca chegará e mesmo assim

Você me fazendo esperar e

De repente perdendo o que ganharias

Se não fosse apenas promessas

Promessas falidas, impromessas, promessas prostituídas.

Noite, que escureceu minha vista

E meus olhos fez rolar que alimenta

Um rio de dor que você me fez passar.

Noite, escura e fria do brilhar

Que reluzia das estrelas que cercavam

O negro céu e o brilho do luar.

Como menino, agora estou

Encolhido debaixo desse céu

Desacolhido da promessa de um

Brilho das estrelas e da lua que

Tanto me prometeste dar.

Aquela bela casa em ruínas por dentro

Agora está e sua beleza

Com tanto bela e tudo nela vai desabar.

Noite, anoiteceu meus olhos

Fazendo-me não enxergar,

Com lágrimas insolúveis, salgadas e

Assim tão forte como a água do mar.

Jocca Zêmiph

21/01/2007.

Jocca Zêmiph
Enviado por Jocca Zêmiph em 22/01/2007
Código do texto: T354733
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