Vai, Vai, Brasil!

Nasceu um poeta que se dava o respeito

Era amigo do peito, de um escravo sofredor

O tempo passou, e o poeta encantou

Descreveu sua história, pra tirar a dor, do peito

A Princesa já havia passado

Pra sempre libertado

O escravo sofredor

Mas, de Lei em Lei, eis o pecado

De senador em senador, nasce

O escravo remunerado

Entrou na dança, toda raça,

Toda cor

Criaram pontes, ao criarem tantas Leis

E para esconder a grande explosão

Inventaram: bolsa família e cesta básica

Cobrando imposto dobrado

Trocaram a fome pela desilusão

Fizeram amigos e abriram fronteiras

Onde passam drogas e armas pesadas

Por onde se faz política intensamente

Fazendo o povo perder a estribeira

A democracia é muito disputada

A lei se confunde em seus mil e um artigos

Vai pra cadeia o bom cidadão

Pode crer os bandidos se passam de amigos.

Vai, vai, vai

Brasil de mil e uma cores

De ódio e amores

De soberanos infiéis

Vai, vai, vai,...

Levar pra eles o meu recado

Diga que já me cansei

De ser

Escravo remunerado.

limaodoce
Enviado por limaodoce em 09/02/2013
Código do texto: T4131011
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