Voz, minha voz

Solto a voz

E solto o verbo

Solto o negro e solto a luz

que habitam minha alma poeta

me libertam e me conduz

Solto a vez de dizer

Que a voz sempre acerta

Solto a rédea do ser

Não penso em tempo e meta

Sou o que canta sorrindo

Aquilo que na alma dói

Sou o que chora cantando

Pela graça dessa voz

Essa que me atribui

Um momento de estar

Essa que me evolui

Quando penso em parar