Quantos infinitos ainda existem.

Enquanto eu disser que não. Assim será.

Todos os planos que fiz. Todas as histórias que pensei viver.

E tudo o que foi. Não foi.

Minha tatuagem para lembrar.

Meus versos sem melodia, cantam aqui de algum jeito que não sei qual.

O quanto podemos ver daqui?

Se deixar perceber, os sonhos podem ser os mesmos.

Não sei se amanhã estaremos acordando sob o mesmo sol.

Eu não sei.

Deus, me diz por que os motivos não são outros?

Por que devemos partir,

e iluminar outro céu? Aquele que não quero.

Veja! Sou eu.

A realidade me toma pelos braços.

Desespero-me.

Corro, em vão.

Toda a paz que tinha, se dissipando...

até que você...

Deus, me diz por que os motivos não são outros?

Por que devemos partir,

e iluminar outro céu? Justo o que não quero.

Por favor, não veja meus medos partindo.

Esteja aqui ou não. Posso ser algo mais se deixar.

As minhas mãos podem segurar as suas por um tempo infinito, se deixar.

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 08/11/2016
Código do texto: T5817159
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