TÂNIA
Ainda guardo em meus lábios
O sabor dos teus lábios que eu nunca beijei
Ainda sinto em meu corpo
O calor do teu corpo que eu nunca toquei
Guardo as imagens das muitas viagens que nunca fizemos
Veja a estrada e sinto a jornada que nunca faremos
Que gosto terá o teu beijo
Como será teu desejo
De quem são os braços que
Que te envolvem em abraços nas noites ruins
Quem afasta os perigos
e divide contigo as coisas afins
Quem te dá abrigo e segue contigo por todos os caminhos
Quem sana tuas dores te cobre de flores e te livra de espinhos
Quais são teus anseios e medos
Teus sonhos e os teus segredos
Oh! Tânia que pena é assim
Nem começamos e já estamos no fim