BRISA...

Sinto a brisa no corpo

A brisa do tempo

Brisa da saudade

Saudade de quando a noite ainda não era minha

Mas já era sonho

A noite era som

E sempre foi som

E ainda é som

É só fechar os olhos

E viajar o mundo

Mesmo que seja, apenas, meu mundo

Uma letra, um acorde, uma ponte

O tempo torna-se efêmero

O tempo vira atemporal

O tempo é fim de tarde

E começo de manhã

É nascer do sol

A brisa passa na fresta da porta

E me desperta

E me deporta

E o Motoradio que toca

Aquela música de Marina

E o tempo é fullgás

E o tempo, jamais,

Vai voltar

Mas, sequer, se foi

É só fechar os olhos

E deixar a brisa agir

Sinto a brisa no corpo

A brisa do tempo

Brisa da saudade

Saudade de quando a noite ainda não era minha

Mas já era sonho

A noite era som

E sempre foi som

E ainda é som

José Daniel da Silva
Enviado por José Daniel da Silva em 02/12/2017
Código do texto: T6187801
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