BRISA...
Sinto a brisa no corpo
A brisa do tempo
Brisa da saudade
Saudade de quando a noite ainda não era minha
Mas já era sonho
A noite era som
E sempre foi som
E ainda é som
É só fechar os olhos
E viajar o mundo
Mesmo que seja, apenas, meu mundo
Uma letra, um acorde, uma ponte
O tempo torna-se efêmero
O tempo vira atemporal
O tempo é fim de tarde
E começo de manhã
É nascer do sol
A brisa passa na fresta da porta
E me desperta
E me deporta
E o Motoradio que toca
Aquela música de Marina
E o tempo é fullgás
E o tempo, jamais,
Vai voltar
Mas, sequer, se foi
É só fechar os olhos
E deixar a brisa agir
Sinto a brisa no corpo
A brisa do tempo
Brisa da saudade
Saudade de quando a noite ainda não era minha
Mas já era sonho
A noite era som
E sempre foi som
E ainda é som