CÉREBRO EGOÍSTA

CÉREBRO EGOÍSTA

Não sou de bajular, nem meu próprio bem.

Se tudo tem seu preço, tal o da minha alma.

Mente de cérebro egoísta regozija também.

Cabeça, tronco, joelho, pé, exercício acalma.

Pensamento no horizonte, de novo, arrebol.

Transita entre a lua, estrelas, viagem sideral.

Templo de reflexão, trabalho e poder do sol.

Ópio impróprio, futebol, povo, trato animal.

Dor, lágrima, má notícia, audiência mundial.

Amor, conversa de sono, sexo, berrar e alto.

Mostra as facetas na tela, na sala, ar teatral.

Como fosse possível da passo maior ao salto.

Mundo louco, repleto de insano, tão infame.

Reflete, sempre e, no ponto fraco do encaixe.

Onde dói o calo é que se pisa, luta de tatame.

Oprimido, lei corrupta, inocência que abaixe.

Segue trilha imposta, composta, outra bosta.

Gosta, reação demonstra, da guerra sem luta.

Luto de família fiel, virou jogatina, de aposta.

Será vista no final, faca, dois gumes, absoluta.