Vai No Armazém

Não faz assim

Que desse jeito você vai acabar comigo já me seduziu

Vai devagar

E desse jeito o povo todo pode até nos ajuizar

Nesse xerém

No vai e vem da sua cintura e do decote eu já tô refém

É o que convém

Mas se contém que nessa roda de sanfona a gente foi além

Neste aquém

Alguém pode no desdém falar da gente a gente intervém

Vai no armazém

Não tem ninguém me espera do lado de dentro eu já vou também

Mas tem um porém

Se o xerife pega a gente na desordem ele nos detém

Não sei se admiro, deixei fritar o milho meu bem

Furou minha canoa, angu virou pamonha meu bem

Caiu leite no peixe, deixei faltar azeite meu bem

Esse balanço é tão gostoso

Me faz lembrar o som do Jorge Ben

Paulo Poba
Enviado por Paulo Poba em 09/03/2018
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