Cantando pra Xangô e Oxalá

Teu olhar vai fazer justiça

Ainda vou ver no rio água cristalina

Vou cantar uma nova canção

Viajar no presente realizar os meus sonhos

Vou na calmaria descendo a ladeira

Estrada de terra o vento me leva

De que vale ser forte se não vem a sorte

A carne é fraca e um dia o sangue escorre

Quem já morou no mangue sabe oh...

Quando chove a maré leva a fé pra bem longe

Lembrei "Dos Originais" "Esperança Perdida"

Depois da tempestade vem a bonança minha querida

Vou passar o pano na poeira da mobília

Ainda tem muita chuva pra chover nessa vila

Por isso é que eu canto aqui na hora da dor

Fortalece a alma esqueço e me acalma

Ver o corpo atolado no barro oh...

Vou remando ao contrario sem barco oh...

Só Deus que é meu Pai é meu Pai Oxalá

Pra adoçar as amarguras e me aliviar

Só Deus que é meu Pai é meu Pai Oxalá

Por as mãos nas feridas e me curar

Paulo Poba
Enviado por Paulo Poba em 18/06/2018
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