Cantando pra Xangô e Oxalá
Teu olhar vai fazer justiça
Ainda vou ver no rio água cristalina
Vou cantar uma nova canção
Viajar no presente realizar os meus sonhos
Vou na calmaria descendo a ladeira
Estrada de terra o vento me leva
De que vale ser forte se não vem a sorte
A carne é fraca e um dia o sangue escorre
Quem já morou no mangue sabe oh...
Quando chove a maré leva a fé pra bem longe
Lembrei "Dos Originais" "Esperança Perdida"
Depois da tempestade vem a bonança minha querida
Vou passar o pano na poeira da mobília
Ainda tem muita chuva pra chover nessa vila
Por isso é que eu canto aqui na hora da dor
Fortalece a alma esqueço e me acalma
Ver o corpo atolado no barro oh...
Vou remando ao contrario sem barco oh...
Só Deus que é meu Pai é meu Pai Oxalá
Pra adoçar as amarguras e me aliviar
Só Deus que é meu Pai é meu Pai Oxalá
Por as mãos nas feridas e me curar