Para você desejo um bom eu.

Da sua mentira quero distância.

E seu sorriso falso pela manhã,

o pesadelo a noite,

de olhos bem vendados.

Eu não copio e colo essa sua meia verdade.

Seu 'eu te amo' é refrão bobo,

e das constantes falhas,

eu vejo seu corpo em contato...

Suas marcas não tem profundidade.

Ou talvez sim.

Eu vejo o abismo em que se joga todos os dias.

E seu joguinho chato não tem nem razão.

Suas besteiras cantadas não são soluções.

A solidão é amiga e acompanha.

Não há como fingir se meu retrato está escondido,

tatuado;

Não há como fugir se não quer meus braços.

Para a sua vida, boa sorte.

Para o seu amor, boa mentira.

E para você, bom eu.

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 16/07/2018
Reeditado em 17/07/2018
Código do texto: T6391732
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