Forró da Matilde e da catuaba

Outro dia saí por aí com meu cavalo manco,
um velho pé de pano que sabe o caminho
pra eu voltar pra casa se eu ficar doidinho
bebendo catuaba sem aguentar o tranco;
buscava margarida uma florzinha linda
de beira de estrada simples e humilde
encontrei a nariguda que o nome é Matilde
numa estrada sem meio porque nunca finda;
além do nariz grande, Matilde é exagero
busto de um metro e vinte e cintura fina,
tem cheiro de mulher isso não amofina
curte papo cabeça, acho isso maneiro,
é tão apertadinha, ninguém imagina,
quando comigo dança sempre vai ao banheiro.
Ô Matilde, isso não é normal, não, meu amor,
Termine antes a dança e aguente o andor.
Não, não posso, não posso não meu queridinho

vou lá vapt-vupt, volto rapidinho. ( bis)

Então vá, eu vou lá tomar uns ares,
ao voltar vê se traz mais catuaba.

Trago não tu já és chapéu sem aba
só veio aqui após ir a todos bares,
ô Matilde, não aguento discussão,
vá lá vapt-vupt, volta rapidinho,
o teu pé é muito grande, mas é menor que a mão,
nela cabe a catuaba e acaba a discussão.
Acaba não, seu bom cabra da peste
sou mulher e companheira quero a tua saúde,
para no domingo a tarde ir pescarmos no açude
após a estrada sem fim do nosso bonito amor.

Vou lá vapt-vupt e volto rapidinho,
Vá lá vapt-vupt e vota rapdinha! ...
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 19/08/2018
Código do texto: T6423388
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