Navio Tumbeiro
Eu tava no Navio
Quando Rugendas me pintô
Navio Tumbêro, Navio cheio de dô
Aquele Navio Negrêro
Quêle ansim isvcrivinhô
Eu sô o tambozêro do vento
Que o tempo num apagô.
Diáspora africana
Navio Tumbêro, saga no mar
Na terra café e cana,
Suore pro terra, sangue a jorrá
E o vento sabe de tudo
Ele num é mudo
No eco do meu tambôre, vô me libertá.
(Canto escravo)