LINHAS TORTAS

LINHAS TORTAS

Enquanto a pedra rola, busca seu alicerce.

Partindo, abaixo, toda sorte de compaixão.

Levando restolhos, sendo mais que merece.

Virada, rachada, no meio, há tal contramão.

Fraude made in fake new, face de outra vez.

Freud explica linhas tortas como transversal.

Igual ao qual, embrulhado em jornal, ele fez.

Cúpula, de ensaio, para registro descomunal.

Culpa sempre inocente, ponto fraco presente.

Passado não move moinho, futuro espera nó.

Atar, elo da cela, entre o escudo e a corrente.

Peso distribuído pelas camas sofás do xilindró.