Ah que saudades
O meu coração esta impregnado de agonia,
Sofrendo com a cama vazia, sem o seu amor,
Um adeus desmerecedor, com tantas baixarias,
Com palavras frias, nosso amor se encerrou.
Ah! Que saudades, dói demais ficar só,
Sem o meu xodó, debaixo dos lençóis,
Eu penso em nós, imaginando você sem dó,
Cantando Belchior.
Recordações que o meu coração não tolera,
De saudade dela, abro a boca e choro,
Ao seu amor imploro, volta e me liberta,
Dessa solidão doméstica, que não concordo.
De tristeza e ódio e uma dor que aperta,
Que a paixão é cega e o perdão é obvio.