VIDA NO INTERIOR
VIDA NO INTERIOR
Milton Jorge da Silva.
Ainda criança sonhos na cabeça
Conhecer a vida na cidade grande.
Seu doce mistério torna o sonho sério
Vida em movimento não há paradeiro.
Na madrugada ônibus lotado
Aperto danado para ir trabalhar.
Marmita nas mãos salário minguado
Que sempre se acaba bem antes do mês.
O céu tão escuro sem estrelas ou lua
Só vejo as nuvens da poluição.
Quanta diferença do interior
Onde o céu é claro e cheio de cor.
Final de semana tristonho sem festa
E o que me resta é ver futebol.
Torcida brutal desorganizada
Sobra violência falta amizade.
As casas muradas escondem o belo
Não há alegria por detrás das grades.
Cadê liberdade vida de animal
Aprisionado no próprio quintal.
Quanta diferença do interior
Onde liberdade nunca me faltou.
Andar pelas ruas é uma aventura
Não sabe se volta futuro é incerto.
Violência urbana o medo do assalto
O sangue inocente escorre no asfalto.
As balas perdidas não ferem culpados
Partiu do bandido ou foi do soldado.
Rostos assustados olhando pro nada
O medo nos deixa fragilizados.
Quanta diferença do interior
Onde só se houve canções de amor.
Vou voltar pro interior
Porque lá é o meu lugar.
Quero acordar de madrugada
E ouvir a passarada ao lado do meu amor.
Lá eu sou feliz,
Lá eu tenho amor.
Como é boa a vida
No interior.
VIDA NO INTERIOR
Milton Jorge da Silva.
Ainda criança sonhos na cabeça
Conhecer a vida na cidade grande.
Seu doce mistério torna o sonho sério
Vida em movimento não há paradeiro.
Na madrugada ônibus lotado
Aperto danado para ir trabalhar.
Marmita nas mãos salário minguado
Que sempre se acaba bem antes do mês.
O céu tão escuro sem estrelas ou lua
Só vejo as nuvens da poluição.
Quanta diferença do interior
Onde o céu é claro e cheio de cor.
Final de semana tristonho sem festa
E o que me resta é ver futebol.
Torcida brutal desorganizada
Sobra violência falta amizade.
As casas muradas escondem o belo
Não há alegria por detrás das grades.
Cadê liberdade vida de animal
Aprisionado no próprio quintal.
Quanta diferença do interior
Onde liberdade nunca me faltou.
Andar pelas ruas é uma aventura
Não sabe se volta futuro é incerto.
Violência urbana o medo do assalto
O sangue inocente escorre no asfalto.
As balas perdidas não ferem culpados
Partiu do bandido ou foi do soldado.
Rostos assustados olhando pro nada
O medo nos deixa fragilizados.
Quanta diferença do interior
Onde só se houve canções de amor.
Vou voltar pro interior
Porque lá é o meu lugar.
Quero acordar de madrugada
E ouvir a passarada ao lado do meu amor.
Lá eu sou feliz,
Lá eu tenho amor.
Como é boa a vida
No interior.