TARDE DE SOL

Tarde de sol , gado a mugir

Ouço feliz a sinfonia dos rincões

E a cada passo a brisa refrescante

Vem trazer de tão distante

A minh'alma inspirações

Canto a dor de uma saudade

Que o matuto no peito sempre tem

Louvo as proezas dos bravos boiadeiros

Dos amantes e os seresteiros

Que de outros prados vem

Assim eu vou

De alma e coração

Trovando a tarde

Do meu sertão

Versejo os rios de àguas puras

Rimo a beleza da flor que vai se abrir

Choro a rareza das nossas verdes matas

Que um dia a industia ingrata

Irá a todas sestruir

Quando a tarde vai sumindo

Surge uma estrela no céu a reluzir

Vejo ao longe minha casa esverdeada

Onde dentro minha amada

Me espera a sorrir ...

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José Braz da Costa
Enviado por José Braz da Costa em 19/06/2020
Reeditado em 19/06/2020
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