É que eu sou como menino

É que eu sou como menino

É verdade.

Talvez poucos me conhece.

Choro, meu olhos o pranto tece.

Pelo que mazelas, fraquezas e impurezas.

Tão calafrio, obras de sangue e sujeiras.

Minha alegria, sucumbida, perece.

Sou daquele que.

Ao beber uma água.

Logo a sede que transparece nos olhos.

Vejo a mesa farta do ocidente ao oriente.

Vejo a paz, toda criança sorridente.

A mulher pura, cheia de dispor e humildade.

O braço do homem, a honra a verdade.

Vejo a Terra vibrar, brotar com vigor.

Vejo todo levantar maléfico ofuscado.

Obsoleto, frustrado.

Porque o céu, o sol da verdade.

O Espírito de água viva.

O sal, o azeite purificado.

Quão céu elevado.

Criança essa sou.

O meu paraíso.

Que cabe 7 bilhões.

E mais, a natureza, as gerações.

A eternidade, contemplada por nações.

Sonho como criança.

Criança sou.

De tanta inocência.

Um ancião do esplendor, Senhor.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 29/11/2021
Código do texto: T7396580
Classificação de conteúdo: seguro