ÂNCORAS
Me sinto um barquinho pesqueiro
Preso em alto mar
Por uma âncora de cargueiro
Bravamente a me segurar
E sigo sempre girando
Mas sem sair do lugar
Essa âncora que vem me segurando
Sozinha não posso quebrar
E me pego sempre sonhando
Há se eu pudesse voar
Mas acabo é me deparando
Com fios a me amarrar
Assim eu olho pro céu
Que vive a me chamar
Mas há os fios em véu
Que eu não posso ultrapassa
Sinto o mar a me incentivar
Numa maré insistente
Mas como poderei navegar
Presa por essa corrente
Sem essa ancora indecente
Ou os fios de alta tenção
Eu voaria livremente
Navegando em minha emoção
Eu amo o azul do céu
E as onda do mar
Mas só posso viajar no papel
Sem de fato poder navegar
E me pego sempre sonhando
Há se eu pudesse voar
Mas acabo é me deparando
Com fios a me amarrar
Assim eu olho pro céu
Que vive a me chamar
Mas há estes fios em véu
Que eu não posso ultrapassa
Sinto o mar a me incentivar
Numa maré insistente
Mas como poderei navegar
Presa por essa corrente