Não posso, não quero, vou tentar...

Tentar, invariavelmente tentar; esse é o caminho para dormir em paz com sua imaginação... e com seu coração.

Confesso que o não quero sempre era minha primeira alternativa. Deixa pra lá... vivi até aqui sem isso, continuarei a viver sem isso forever...

Daí... a imaginação entrava em ação! Com aquele isso como tudo seria diferente! Com aquele isso eu seria mais feliz! Com aquele isso eu teria o que sempre quis!

...

Mas nuvens escuras vinham tudo nublar... me engolia a água do mar... me sufocava a falta de ar: eram muitos degraus pra subir, muitas pedras pra empurrar, era muito suor pra suar...

Não, não posso isso tudo enfrentar só pra esse isso alcançar!

...

Ah! Mas... e se eu tentar!?

Posso me machucar? Posso em mil pedaços me quebrar? Posso me sufocar?

Posso me curar? Posso os mil pedacinhos de volta no lugar colocar e colar? Posso ganhar? Posso lucrar? Posso melhor ficar?

...

E eu tentava... invariavelmente eu tentava!

Eu sempre o que queria alcançava?

Não, claro que não... mas eu dormia em paz com minha imaginação... e com meu coração.

Nem sempre alcançamos o que queremos; o que não

tira o sabor inigualável do fruto chamado tentativa.