PRECISO DE VOCÊ
Senhor:
Apesar de mágoas que já vivi na vida aprendi que seguir em frente sempre é e será o melhor remédio.
Às vezes cansada, às vezes carente, às vezes tão machucada que me pergunto: Meu Pai, como ainda estou em pé? É só uma força maior que nos impele sempre a seguir em frente apesar de tudo.
Já travei muitas batalhas, perdi muitas pessoas queridas no caminho, mas sempre segui adiante com a cabeça erguida. Mas ultimamente tem me batido um cansaço de ser sempre uma lutadora, uma guerreira que está sempre pronta para o que der e vier e que tudo vence, tudo resolve, tudo dá um jeito, sempre com um sorriso no rosto como se nada estivesse acontecendo.
Cansei de usar tantas máscaras para encobrir os meus sentimentos. Cansei de fingir que está tudo bem. De ir socorrer uma pessoa que está se afogando e quase me afogar com ela. Só por não saber dizer não.
Por isso, Pai, venho pedir forças para continuar trilhando essa estrada e que as pessoas continuem pedindo a minha ajuda, mas quando eu estiver forte o suficiente por dois, para que eu não me afogue também. Sou uma mulher comum com meus medos, inseguranças, e às vezes desesperanças, mesmo sabendo que sempre estarás ao meu lado apesar de tudo.
Sei que o fardo é só meu e que tenho forças suficientes para carregá-lo sozinha, mas o desânimo toma conta e mim. Venha em meu socorro. Me dê um sopro de vida, de alegria de esperança, como aquela que eu tinha quando criança. E enxergava um mundo colorido sem maldade, injustiças, doenças, guerras. Me devolva a inocência e a fé na humanidade, para que eu possa amar o próximo como a mim mesma. E desejar a ele toda a alegria e felicidade que ainda resta sobre a face da terra.
Ao meu amigo Marcelo Guigo Van Lyra, que apesar da sua crença ou descrença, escrevi esse texto em momento de grande agonia, e espero que de alguma forma possa ajudá-lo.
Senhor:
Apesar de mágoas que já vivi na vida aprendi que seguir em frente sempre é e será o melhor remédio.
Às vezes cansada, às vezes carente, às vezes tão machucada que me pergunto: Meu Pai, como ainda estou em pé? É só uma força maior que nos impele sempre a seguir em frente apesar de tudo.
Já travei muitas batalhas, perdi muitas pessoas queridas no caminho, mas sempre segui adiante com a cabeça erguida. Mas ultimamente tem me batido um cansaço de ser sempre uma lutadora, uma guerreira que está sempre pronta para o que der e vier e que tudo vence, tudo resolve, tudo dá um jeito, sempre com um sorriso no rosto como se nada estivesse acontecendo.
Cansei de usar tantas máscaras para encobrir os meus sentimentos. Cansei de fingir que está tudo bem. De ir socorrer uma pessoa que está se afogando e quase me afogar com ela. Só por não saber dizer não.
Por isso, Pai, venho pedir forças para continuar trilhando essa estrada e que as pessoas continuem pedindo a minha ajuda, mas quando eu estiver forte o suficiente por dois, para que eu não me afogue também. Sou uma mulher comum com meus medos, inseguranças, e às vezes desesperanças, mesmo sabendo que sempre estarás ao meu lado apesar de tudo.
Sei que o fardo é só meu e que tenho forças suficientes para carregá-lo sozinha, mas o desânimo toma conta e mim. Venha em meu socorro. Me dê um sopro de vida, de alegria de esperança, como aquela que eu tinha quando criança. E enxergava um mundo colorido sem maldade, injustiças, doenças, guerras. Me devolva a inocência e a fé na humanidade, para que eu possa amar o próximo como a mim mesma. E desejar a ele toda a alegria e felicidade que ainda resta sobre a face da terra.
Ao meu amigo Marcelo Guigo Van Lyra, que apesar da sua crença ou descrença, escrevi esse texto em momento de grande agonia, e espero que de alguma forma possa ajudá-lo.