Olá

Sinto-me como um candidato a seu primeiro emprego, esperando na ante-sala do derradeiro entrevistador. Uma grande, silenciosa sala, vazia de gente, decorada sobriamente em tom pastel... muito requintada, por sinal. Sento-me timidamente diante da escrivaninha que - quem sabe - será de fato minha amiga e confidente dos meus pensamentos, quando for aprovada pelo invisível entrevistador do outro lado da porta cerrada.

Se cheguei aqui, é por que uma amiga me fez o convite... o tom da sua voz-letra era de quem não admite recusa. Deste modo, esta é a mensagem que antes de tudo dirijo a você, amiga, que venceu a minha timidez e me colocou aqui: Obrigada!

Sei que o tal entrevistador, até agora silencioso e sem imagem, é a minha própria aprovação do que vou, de hoje em diante, tentar aqui registrar. Hmmm... serei eu mais exigente do que eu mesma?

Para criar coragem, coloco no meu player uma canção que vem se tornando a minha favorita nos últimos dias... Belíssimo violão acústico e coro quase gregoriano, de vinte minutos de duração. A música me acalma, ela é tão mais eloqüente que minhas toscas palavras digitadas... Mas... vamos lá: MÃOS À OBRA!