aos meus amigos, aos meus leitores

Quando há um ano percorri caminhos de dor e sofrimento,

estava longe de pensar que volvido um ano, regressaria

a esses mesmos caminhos que magoam e dilaceram a alma.

De novo com os espinhos do padecimento, onde sa abrem chagas de desesperança, tenho vivido meses intranquilos, de loucos despertares nocturnos que atravessam o pensamento

e matam as ideias com o vírus do pessimismo.

Um ano passou depois de sério sobressalto e novos desafios à saúde enfrento para que o homem se reerga, caminhe e avance na verticalidade de quem não "travestiza" a palavra,

nem tão pouco usa subterfugios para "ser" quem não é.

Na verdade, sou o que sou e não o latejar dengoso de palavras que se debitam ao jeito de consolar a mediocridade, fazendo dela excelência.

OBRIGADO é como agradeço num simples e singelo reconhecimento a todos aqueles que me oferecem a sua amizade,e vivem o que escrevo com comentários directos sem a causa de agradar ou prestar vassalagem.

Volto ao silêncio forçado a que me obriga a saúde.

Se tudo correr como espero, cicatrizadas as feridas onde o corpo é atormentado, voltarei de palavras abertas e gestos seguros, ciente de que, na vida, como em tudo, só existimos para quem nos ama, estima e quer o nosso bem.

Até...