Declarações Superpotentes

Na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP15), em Copenhagen, 2009, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse o seguinte:

“A América seguirá o curso de suas ações, não importa o que aconteça aqui em Copenhagen. Acreditamos que o que é bom para nós, também é bom para o mundo”.

É só conferir o vídeo no Google. Dá uma analisada aí. São considerações acima de qualquer discussão. Conclui-se que tudo o que tivesse que ser discutido na conferência, não teria a menor importância para os EUA, cujas ações não sofreriam quaisquer modificações quanto ao que já tivesse sido estabelecido por eles. Isto é, para os americanos a conferência, de certo modo, não teria a menor significação. Quando se tem muita concentração de poder, pode-se ser arrogante.

Por outro lado, quando dizemos que o que é bom para nós, é bom para todo mundo, isso significa que ninguém precisa pensar mais em nada, porque já conhecemos a verdade e todas as possíveis soluções. Se isto não é o estabelecimento de um próprio plano de superioridade em relação a outros, o que pode ser então? Seria, por exemplo, um caso de prepotência, próprio de uma superpotência?

Por favor, se houver interesse, critique a análise. O que dizemos aqui não se esconde no medo de que haja interpretações melhor fundamentadas.

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 03/04/2013
Código do texto: T4222418
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