Deus não nos criou maus
Deus não os criou maus; criou-os simples e ignorantes, isto é, tanta aptidão para o bem quanta para o mal. Os que são maus, assim se tornaram por vontade própria.
O homem é dono da sua vida, a escolha do mal foi nossa, poderíamos ter escolhido melhor, mas preferimos reencarnações em mundos inferiores, e a vontade do filho sempre é respeitada pelo Pai. Hoje, as famílias dos encarnados dão conforto, casa, comida, carro, estudo e seus filhos preferem as drogas, e achamos isso absurdo. O mesmo fazemos com Deus. Apesar da beleza dos mundos evoluídos, preferimos à queda no mundo de expiações e provas, e ainda relutamos em sair dele, retardando a evolução do planeta, como fazem os filhos que trocam o lar pela droga. Deus não obriga o Espírito a nada. Ele respeita a vontade de cada um.
São Luiz nos diz: A encarnação não tem propriamente falando, limites nitidamente traçados. Em certos mundos, mais avançados que a Terra, ele já se apresenta menos compacto, menos pesado e menos grosseiro, e consequentemente menos sujeito a vicissitudes. Num grau mais elevado, desmaterializa-se e acaba por se confundir com o perispírito. De acordo com o mundo a que o Espírito é chamado a viver, ele se reveste do envoltório apropriado à natureza desse mundo.
O perispírito mesmo sofre transformações sucessivas. Eteriza-se mais e mais, até a purificação completa, que constitui a natureza dos Espíritos puros. Se mundos especiais estão destinados, como estações, aos Espíritos mais elevados, estes não ficam sujeitos a eles, como nós nos mundos inferiores: o estado de liberdade que já atingiram permite-lhes viajar para toda parte, onde quer que sejam chamados pelas missões que lhes foram confiadas.
André Luiz, no livro Evolução em dois Mundos, nos diz que as células que compõem o perispírito, ligadas à usina mental, emitem radiações que formam a aura humana. Sua forma é oval.