image.gifSoneto do Amigo
Vinicius de Moraes

 
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...





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Queridos amigos, vou dar uma pausa para cuidar da minha saúde.
Não se preocupem, pois não é nada grave.
Sentirei muitas saudades e espero que não esqueçam de mim.
Que Deus derrame bênçãos no Recanto das Letras.
Eu amo vocês!!!
Sintam-se carinhosamente abraçados
AnnaLuciaGadelha
Enviado por AnnaLuciaGadelha em 07/11/2017
Código do texto: T6164988
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