MURO DE BERLIM

Novembro, dia 9 de 1989, Berlim!?... Alemanha!?
Ali começa a ser derribado
o cercado da infâmia, o muro da vergonha
que se tinha levantado.
Dois mundos foram repartidos
Ocidental e Oriental
Capitalismo e Socialismo
Cada um para um lado
E Berlim estava dividida ao meio
Famílias e amigos agora separados
por um murado que rasga de fora a fora.
Um muralha controvertida
que tapa o largo horizonte
e esconde o colar rubro da aurora.
Um muro erigido feito para separar,
com arames hirtos para não ultrapassar,
para resguardar uma ideologia em custódia.
Mas naquele dia insólito foi dado a ordem:

Para ultrapassarem…
as barreiras da discórdia.

Para não atirarem…
os soldados que não têm misericórdia

E sobre a zona da morte,
os dois povos virando um,
dançarem juntos ao som da vitória.

Que dia lindo!… De festa e regozijo
Que foi entrado para a história.

Também há dois milênios,
houve festa e regozijo.
Jesus depois de morto à ressurreição
Derrubou a parede que dividia ao meio
Até então em que se fazia acepção...
Os gentios… dos judeus
Os com Deus... dos sem Deus
A circuncisão… da incircuncisão
Trouxe para perto os que estavam longe
E da inimizade à reconciliação
Fez uma aliança eterna
Unindo os povos para a salvação
..mas só quando o muro caiu.



Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade,
Efésios 2:14