O caso do ônibus na ponte Rio-Niteroi

Não votei no Sr. Witzel, aliás anulei no segundo turno porque também não iria votar no Eduardo Paes, mas não aceito essa inversão de valores e me recuso a condenar o atirador de elite, cujo nome sequer conheço, porque ele na verdade cumpriu seu dever. Estamos vendo com estarrecimento essas manifestações esquerdistas colocando panos quentes no sequestrador, pelo visto ameaçar pessoas com arma de fogo (podia ser de brinquedo mas não se sabia, é outro erro permitirem a fabricação de brinquedos indistinguíveis de armas de verdade) e exigir 30.000 reais além de paralisar o trânsito em plena ponte, transtornando a vida na cidade é coisa perfeitamente normal. Essas mesmas esquerdas que nem falam na nossa estudante Rayneia, assassinada durante a repressão violenta na Nicarágua, aparentemente também não se sensibilizaram com aquela senhora, uma das poucas pessoas que o sequestrador liberou, que saiu do ônibus e apagou imediatamente, nós vimos o seu desmaio (podia fraturar o crânio na queda). E mais: o cidadão em questão era tão inofensivo que já havia espalhado gasolina no interior do veículo. O que mais querem os liberais? E se o sujeito houvesse mesmo ateado fogo? Infelizmente há casos em que é lícito matar. O resto é papo de esquerda.