MENSAGEM PARA O NOVO ANO

Recessão eis a palavra que parece vir aí colada ao Ano Novo para os portugueses.

Para já 2011 trouxe cortes nos subsídios de férias e de Natal – além de outras regalias conquistadas ao longo de décadas de labor – e o número de desempregados já há muito que ultrapassou os seiscentos mil, o que deve significar mais de 12% da população ativa ( e com previsões para forte agravamento nesta área).

O número de falências de empresas e de famílias cresce de forma galopante dando origem a que um sem número de casas de habitação estejam a ser entregues aos bancos por incumprimento e que muitos casais jovens estejam em último recurso a regressar às casas dos pais.

Um Portugal descapitalizado viu-se obrigado em Abril deste ano a pedir ajuda ao FMI, com esse grupo de financiadores a forçarem um país soberano a aceitar regras brutais e a penalizar um povo cada vez mais asfixiado e refém da ruinosa governação de políticos incompetentes e levianos ao longo de décadas.

A pouca vergonha destas figurinhas é tal que chegaram ao ponto de aconselhar uma parte dos jovens a imigrarem por falta de expectativas no seu próprio país.

Eu iria sim sugerir que imigrassem todos os políticos e para não prejudicarem, com as suas ideias salomónicas os outros países, o fizessem para o fundo do mar e por lá possam permanecer a nutrir a cadeia alimentar.

Recessão é a palavra que vai ser a cruz e o guia da esmagadora maioria dos portugueses e, nem que seja apenas por esse motivo, 2012 apresenta-se a vários níveis - e para diversos povos - um ano de tragédias na índole das profecias maias.

Contudo e apesar de tudo, tenhamos fé na Justiça Divina!

Para os autores e leitores do Recanto

Votos de um Feliz 2012

Abílio Henriques