Uma vida... Tão pouco...

                    Uma vida... Tão pouco..

       Uma vida pelo tempo regida
       Infindo amor...
       Mais eu precisaria!
       Ah! Saborear,
       Vivenciar, conhecer deste amor as
        nuances...
       Infindas riquezas a emoldurar-me o
       ser.
       Debalde foge-me o tempo!
       A vida que nos consome, desvela, do
       amor,
       Tão raras e belas nuances,
       Antigas e tão novas à cada dia!
       O tempo, na fuga, forja...
       Passa célere
       O tempo  despe-nos das vãs
        roupagens...
       Um nos faz nesta nudez sem
        máscaras,
       Cativos mais e mais deste amor...!
       O tempo que nos consome ,
      dá-nos esta chama
                         Eterna e rara...