Nada mais importa

A beira do mar espero que as ondas,

Levem minha tristeza.

Minhas magoas,

Minhas angustias,

Meu desamor

Meus desejos,

Meus sonhos roubados.

Estou me perdendo nessa realidade,

Nem sei mais o que escrevo.

Quando fecho os olhos é a sua imagem que me vem,

Sua imagem sorrindo pra mim,

Sorriso que não me deixa,

Tento inutilmente arrancar essa imagem da mente.

E por mais que eu me esconda, revivo o passado,

E ainda sinto o desejo.

Sem entender o que deu errado.

Se abre comigo, me fale o que se passa com você,

Quero te entender, me conte seus sonhos, seus prazeres,

Seus segredos, seus medos...

Eu sei que talvez todas as histórias terminam, e nem todas,

Tem final que se espera.

Eu deveria entender que felicidade é feita de momentos.

E naqueles momentos eu fui feliz,

Talvez fosse pra ser assim,

Acho que não era pra você ser meu.

Mais minha alma não se contenta, em não tê-lo comigo,

De tê-lo perdido,

Esse amor é fogo que me queima,

E ao mesmo tempo água que me invade, me afogando.

Ou vento que me carrega e me lança.

Palavras, palavras, não expressam o amor que existe em mim,

A noite está tão linda, o céu estrelado, e você não está aqui.

Preciso te ver, te olhar nos olhos, mais uma vez,

E dizer o que meu coração, não agüenta mais guardar,

Dentro dele, o quanto te amo, e te quero.

As minhas doces companheiras,

Voltam a percorrer o meu rosto, vindas dos meus olhos, já sem vida.

No reflexo que vem do espelho, já não me reconheço.

Foi numa noite como essa que tive seu carinho,

Que te senti meu.

Se algum dia puder ler essas palavras,

Não me peça desculpas... Não se desculpe, por não ter sonhado como eu.

Jamais entenderá.

Achei que o amor seria a fonte das alegrias da minha vida!

Que engano.

E agora nada mais me importa,

Não te verei amanhã,

E nem depois de amanhã,

O que mais importa?

Se não sou eu ao seu lado,

Se seu sorriso não é mais pra mim,

Tanto faz,

Não é o meu corpo, que o seu aquece,

Seus beijos, não são mais pra mim,

Nada mais importa,

Se não tenho você.

Aryana
Enviado por Aryana em 27/09/2005
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