NOVO

Por: Egídio Garcia Coelho

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NOVO

Natal de verdade, faz renascer!

Vamos reavaliar nossas condutas do cotidiano e fazer aquele pacto que poderá ser o mais importante da vida!

Se pegarmos uma calça velha que rasgou e tentarmos fazer um remendo com um pedaço de tecido novo, por mais bem feito que possa ser o remendo, na primeira lavação, vai bagunçar tudo e sabem por quê?

O tecido velho e lavado por muitas vezes tende a permanecer sem alteração, no entanto, o novo que compõe o remendo, vai encolher e deformar a calça, comprometendo o visual!

E então temos aqui uma alegoria do que tentamos fazer quando nos propomos a mudar de maneira superficial.

Chega o natal e renovamos nosso propósito de deixar renascer o Cristo para que o próximo ano seja o melhor e que nova vida se reinicie, renovando assim a esperança para o novo!

Eis que olhando pra traz, notamos que a cada ano, isso vem se repetindo e na prática, nada ou quase nada de relevante aconteceu de melhor e que muitas dificuldades, acabaram se intensificando.

Voltando a nossa alegoria, podemos notar que se tivéssemos feito um remendo, ou seja, uns poucos ajustes, dentro dos mesmos moldes (um remendo com tecido velho), praticamente tudo continuaria igual, deixando indiferente a importância do Natal e virada do ano.

A solução está no renascimento, mas um renascimento depois de uma morte!

Deixar morrer de verdade o velho, ou seja, nossa maneira de ver e fazer as coisas. Vamos fazer uma boa reflexão e apurar os ensinamentos já absorvidos para então permitir que todos sejam colocados em prática no que vamos chamar de vida nova.

Logo, se num relacionamento, alimentávamos raiva, ressentimentos, mágoas, estes devem morrer literalmente, já que dentro de uma nova vida, qualquer resquício destes (panos velhos) irá fatalmente, comprometer o novo.

Nosso pacto será de renascimento num patamar evolutivo bem mais alto que se distância de apegos aos trapos velhos que tanto machucaram até aqui.

Assim, se eventualmente por razões das mais diversas não falo com esse ou aquele, na morte, vou me permitir enterrar isso e muito mais, devendo perceber que tudo e todos que até aqui pareciam ter sido meus inimigos, foram em verdade instrumentos de provação, alicerçando minha obra que pretendo ostentar com orgulho a partir do próximo ano, após ter verdadeiramente vivido um NATAL de renascimento!

No meu pacto, panos velhos foram alicerces do passado e o efeito causado pelo nascimento do Cristo, me mostrarão o que Jesus revelou ao dizer: ame o seu inimigo, já que não existem inimigos e sim instrumentos de resgate na minha escola evolutiva.

Sempre digo da boca pra fora que tenho confiança em Deus e, no entanto, quero que tudo aconteça da minha maneira, ignorando aceitar que os acontecimentos até então registrados em minha jornada, foram em verdade supervisionados e minuciosamente alicerçados pela vontade do Pai que na condução de nossas existências, permitiu e até providenciou, de acordo com nosso mérito e necessidade, tais acontecimentos.

Outra alegoria que muito bem ilustra isso é o exemplo do pai ou mãe que leva seu baby para vacinar e o indefeso ao avistar a agulha trazida na sua direção pelo profissional de saúde, voltasse ao seu protetor, certo de que será libertado da ameaça, mas para sua decepção, quem deveria proteger o prende com tamanha força que nada pode fazer (preso) para se defender da agulha que deixa de ser ameaça e penetra no seu corpo indefeso, sendo que, em verdade, o melhor foi feito e por AMOR!

Por que todo esse amontoado de palavras num período com tanto a fazer, sem tempo pra ler?

Estou tentando mostrar que na vida nada é fácil e tão pouco, difícil!

Tudo é simples, bastando acreditar que temos um Pai maior que é supervisor e protetor sempre, mas a fichinha tem que cair...

Correndo agora (sem hipocrisia) dar aquele abraço de perdão e recomeço, colocando uma pedra no passado para curtir verdadeiramente o tão promissor “NOVO”!

Boas festas!!!