Que tolice a sua!

Que tolice tamanha! Teu sonho, disse, findou quando de repente o meu fez-se vivo!

Que tolice a barganha. Meu tanto sempre fora muito junto as vistas cegas, não viu. Questionar o que foi sentido, pera lá! Comprometer o que foi vivido, sustenta-te! Rebobinar o fato sofrido, contente-se! Prometer seus encantos somente, barganha!

Que tolice o desvio de pensar!

Que tolice seus descréditos junto a toda gente!

Que tolice seu desamor conjunto!

Que tolice...

Minha ausência recebida como presente. Sua ausência recebida como passado. Nossa ausência recebida como futuro. Que a nós pertence. Desvairado... Cego. Surdo. Mudo. Que tolice acreditar que não!

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 23/05/2013
Código do texto: T4305804
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