Aprendendo a liçao

Nesta noite que se despede, com um ar de nostalgia

Muito pouco a noite pede, quase nada assim faria...

E por nada ter sido feito, gera esse muito de vazio

De muito do nada satisfeito, com pouco do nada eu restaria...

De lacunas não resolvidas, e de soluções ainda falhas

Muito aqui se admira, são cortes fundos sem navalhas

Do adeus precipitado, mas com motivo relevante

Ainda em vida digo de fato, sentimento esse ignorante!

Do que se quebrou não há concerto, mesmo porque resulta dor

São peças localizadas no peito, que não se colam por calor...

De um sorriso ainda torto, porem de pura sinceridade

Em um gélido clima morto, diz-se, vai embora que é tarde

E no desfecho final desta triste serenata,

oscular a covardia de uma pessoa ingrata

Caminhou tanto contigo, e que enfim te abandonou

Não é por que deixou de gostar, simplesmente ela nunca te amou...

Envelhecer juntos é simplesmente entender

Que ambos tem defeitos e temos que perceber

Que por mais que se erre, haveria solução

Se o amor pra quem se entregue não sofresse traição...

E neste derradeiro verso, mesmo antes de tentar ir dormir

Faço de mim um confesso, quando o assunto é redimir

Por tantas vezes na lona, e muitas vezes no chão

Aprendendo a não ter medo, e aprendendo a lição.

Jogador sem medo
Enviado por Jogador sem medo em 12/01/2019
Código do texto: T6548957
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