"Saudades de Portugal" (Homenagem à minha sogra e a todo povo lusitano)
Já faz tanto tempo, eu bem sei
Que eu já não vejo minha terra.
Terra essa em que tanto trabalhei
E onde tantas vezes subi a serra.
No peito sempre fica uma saudade
De tanta coisa boa que lá deixei.
Mas o íntimo de meus pensamentos
Me diz que ainda vou cruzar os ventos
Prá viver o que prá Deus eu entreguei.
E assim...
Quando eu ouço Carmo e Leal
Meu coração com eles canta
As saudades do meu Portugal...
E sinto em mim
Uma coisa forte em meu peito,
Uma esperança que não tem mais jeito,
Uma saudade imensa a saciar...
Lembro das sardinhas bem assadas
E do bolo rei no Natal,
Festas que alegravam minha vida,
Festas que encantavam Portugal...
Foi tão gostoso o vinho que bebi
E tão bonita a minha comunhão.
Cenas que a gente não esquece
E transformando a minha dor em prece
Deus assim transborda o meu coração...