2a.Feira da Oitava da Páscoa

                            Atos 2,14. 22-32; SL 15; Mt 28, 8-15.

 

                Na primeira leitura São Pedro, após receber o Espírito Santo, no seu discurso, dirige-se aos judeus dizendo-lhes: Jesus, que matastes, Deus o ressuscitou. Em seguida diz “israelitas” enquanto prega o Kerígma e no comentário final os chama “irmãos” quando recorda que Davi morreu e foi sepultado mas antes previu e predisse a ressurreição do Messias, fato que agora seus discípulos testemunhavam.

              No Salmo 15 Davi no seu poema clama: Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio e, diz em outro versículo “porque vós não abandonareis minha alma na habitação dos mortos nem permitireis que vosso santo conheça a corrupção”.

                No Evangelho a intenção dos judeus, de encobrir a ressurreição contrasta com a difusão por parte das mulheres. Dar aos discípulos o título de “irmãos”, esquecendo e perdoando, faz parte da mensagem pascal. São Paulo diz que se Cristo não ressuscitou, nossa fé é vã. (Cor 15, 14-17). A verdade liberta. O egoísmo escraviza. Embora a liberdade seja a mais profunda aspiração do homem, temos medo de ser livres. Por isso, não raro, nos apoiamos em mentiras que nos impedem de viver a liberdade.




http://www.marineusantana.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=1536846