3a.Feira da Oitava da Páscoa

                         Atos 2, 36-41; SL  32; João 20,11-18

 

                 Os dois discípulos voltaram para casa enquanto Maria permaneceu junto ao túmulo e teve o encontro a sós com Jesus. Maria, a pecadora convertida, vê Jesus. ”Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus”. As lágrimas que fluem dos seus olhos continuamente; a espera fora do sepulcro, sinal de um amor que tudo crê e tudo espera; e depois o colóquio com aquele que julgava ser o jardineiro, como se Jesus fosse a única pessoa pela qual ela se interessava, tudo isso purificara aquele coração. É o começo da nova era,da nova humanidade. Os anjos são duas testemunhas celestes que tomam posse do lugar da morte. Jesus a chama em primeiro lugar “mulher”. Ela diz “Senhor”. Jesus fala no timbre costumeiro de sua voz e a chama pelo nome. Ela o reconhece. É o mesmo de antes e é novo, e não precisa de aromas. O resgate foi pago. A morte vencida. “O pecado foi superado pela misericórdia que brotou superabundantemente da árvore da cruz” (Chiara Lubich). Maria é a primeira evangelista da Ressurreição. Como ela e como Pedro (1ª leitura) recapitulemos tudo que aconteceu para chamar as pessoas à conversão e ao batismo. Este é o tempo de sermos sinais, de sermos evangelizadores. Tempo de deixar “transbordar em toda terra a bondade do Senhor” (salmo 32) dando a certeza de uma vida nova, deixando de lado tudo que é treva e falsos valores para buscarmos  novos valores e sermos mensageiros  da vida, da Luz.


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