4º Domingo da Páscoa

                  Atos 4, 8-12 ; Sl  117; I Jo 3, 1-2; Jo 10, 11- 18.

 

                  Hoje celebramos o Domingo do Bom Pastor. A imagem do pastor é aplicada a chefes, ao rei e a Deus no Antigo Testamento. Tem o seu antecessor ilustre na pessoa de Davi, o rei pastor. Lendo a história de Davi compreendemos que o pastor do rebanho paterno arrisca a vida para lutar com feras defendendo as ovelhas e não faltaram reis que arriscaram e perderam a vida lutando.

                  Jesus dá a vida voluntariamente, sacrifica-se; sua morte será salvação para todos. Ele assume a missão universal sem distinções, e a Igreja deve continuá-la. Sua relação com as ovelhas é pessoal: tão pessoal como a sua com o Pai.

                  Essa parábola  aplica-se também a todos os cristãos, especialmente aos que ocupam encargos na comunidade. O bom pastor não é egoísta e nem busca seu sucesso, sua promoção, sua popularidade, mas o bem do povo. Ao passo que o mau pastor é como um mercenário: faz boas coisas para o povo, mas busca seu benefício, seu prestígio, sua promoção social ou política, sem bem estar e até mesmo dinheiro. A diferença é percebida e se torna evidente em momentos de crise.

                  A principal relação entre o bom pastor e as ovelhas (o povo) é a amizade que deve existir de ambos os lados. E essa engloba amor, lealdade e conhecimento mútuo, e também disposição para recusa imediata.

                  Jesus convida todos como um amigo, um libertador sempre presente na Igreja, entre seus membros. Sejamos portanto bom pastor, seja na liderança familiar, política ou religiosa.




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