A fé

“A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê.”

Hebreus, 11:1

Os olhos do corpo restringem-nos à visão profunda sobre o próprio mundo. Já os da alma são capazes de reconhecer a beleza desconhecida, o sopro da esperança desfalecida. Uma pessoa a qual possui limitações nos olhos físicos, ou um alguém com os olhos vendados, pode afirmar a inexistência de algo à fronte, que para o ser que pode visualizá-lo, faz-se concreto e indubitável. Perante o desconhecido e invisível, dá-se a sensação de improbabilidade do haver. O que os olhos humanos não veem, considera-se surreal e fantasioso. Por isso quem melhor enxerga a vida plena não é aquele que possui a visão, mas aquele que vê com a fé e credibilidade. Bênçãos do Alto não caem de modo concreto, chegam até nós quando nos predispomos a enxergar com a fé que fora-nos conquistada. O que para nós é invisível, com a força do acreditar torna-se brisa deslumbrante, transforma-se em paisagem inusitada. A fé é os olhos da alma que cura a cegueira do próprio ser amedrontado. É a luz que clareia o caminho do ser que se encontra perdido. É a certeza de todas as incertezas, é o suspiro de esperança capaz de salvar todos os aflitos. Pela fé reconhecemos todo o propósito, aceitamos os fatos que se sucedem, e ganhamos a batalha intrínseca do ser passível de aperfeiçoamento.

Juliana Pereira
Enviado por Juliana Pereira em 28/11/2012
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