Dia 20 – Êxodo 38 – 40 ; Levíticos 1 – 4 . O fim do primeiro ano, A mão na cabeça

15 de Janeiro de 2019

Chegamos assim a Levíticos, um manual de normas e condutas para os Sacerdotes e demais levitas. O povo de Israel havia saído do Egito, mas não rumou direto para Canaã, primeiro o Senhor os acampou e lhes passou suas ordenanças no que toca ao comportamento do dia a dia e aos afazeres religiosos. Foi só após um ano da saída do povo do Egito que o Tabernáculo ficou pronto e os serviços sacerdotais puderem efetivamente serem praticados.

Existem muitos detalhes sobre as ofertas de holocausto, que tipo de animal deve ser usado, como deve ser feito o ritual… Tudo era bem delimitado e em tudo há um simbolismo, mas, acredito que o simbolismo maior seja o de colocar a mão sobre a cabeça do animal que iria a holocausto.

Lemos em diversas passagem (exemplo em Lv 4.33) que ao levar um animal para o holocausto, o ofertante deveria por sua mão sobre a cabeça do animal antes de o matar, esse simbolo representa a autoridade da culpa daquele que oferta. Colocando a mão sobre a cabeça do animal, aquela pessoa entendia que aquela vida inocente estaria morrendo em lugar dos seus pecados. Era possível sentir o pêlo do animal, o calor do seu corpo, sentia-se os espasmos de sua morte. Era algo pessoal e próximo.

Claro que o sangue de um animal não valia para cobrir um pecado humano, mas, isso tudo era feito como um símbolo daquele que viria para fazer o sacrifício perfeito; Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo; a morte de Jesus (como já foi falado e tornasse-a a falar) foi uma morte sacrificial, ele morreu pelas mãos do Sumo sacerdote, na época certa do sacrifício anual e na hora precisa; de fato, como um cordeiro, Ele entregou sua vida como o sacrifício definitivo, não fazendo mais necessário os sacrifícios temporários da antiga aliança.